LURDES, MISTIFICATÓRIA EXECUTIVA
Lurdes perceberá que perdeu a sociedade e perdeu tudo, quando, em nome da 'lisura' e da 'honestidade em pessoa' na pessoa do PM, perdeu os professores. Mau feitio. Gosto sádico. Abuso de poder. Má fé. Estigmatização permanente da docência, assassínio moral dos professores, incapacidade para aferir derrotas com humildade, de corrigir caminhos errados, estilo estalinizante de introduzir políticas, tudo isto e muito mais fica no rasto de morte de um Ministério mal tutelado e pior servido uma vez que o totalitarismo não é criativo nem produz nada de válido a não ser na crosta das coisas e é na crosta que esta Legislatura Falsificatória melhor labora. O princípio tóxico da chatangem e da violação de consciências, da compressão da individualidade, da segregação malígna interna pela produnda divisão e ressentimento inter pares, tudo isto, todo este Inferno Vivo foi testado com 'sucesso' pelo necrótico Ministério. Nada melhor que culpabilizar e infernizar vidas num País já miserável, cujos filhos chegam esfomeados às salas de aula matutinas, cheirando às urinas vestigiais, batidos por males sociais sobejos de que os professores sempre foram generosos e incansáveis mitigadores. Provou-se que o modo à bruta de fazer as coisas em Portugal e de corrigir abusos e laxismos recebe o efeito da misteriosa não-rebelião tal como entre os milhões de exterminandos e exterminados nos campos concentracionários, com os seus guardas ucranianos, os seus Kapos, e chefes de campo, gestores da morte e da humilhação. Lurdes é o Lopes da Mota do Ensino com estes quatro anos de autoritarismo e estigmatização quotidianos, legorreia, pressão burocratizante, instinto punitivo e humiliatório da generalidade da docência. Qualquer palavra proferida por Maria de Lurdes Rodrigues é já mistificação e uma ofensa aos professores que morreram em vida, ou em morte concreta, por puro estresse ilegítimo, por pressão e pânico puros, absolutamente inúteis, por desgosto também, conforme muitas escolas têm a narrar se não fossem narrativas censuradas. Quantas pessoas destruídas ou barradas indevidamente pelo Sistema? E não há maior terror que o terror burocrático que esvazia o lado pedagógico, socializador e afectivo. Que vantagem nessas formas de oprimir que o bom senso rejeita?! Rodrigues, Lemos e Pedreira não têm perdão. Menos perdão merece o sr. Sócrates, um zé-tirano que absurdamente vende e promove Magalhães como poderia promover e vender Pasta de Dentes e Jogos de Cozinha, enquanto esmigalha pelas distorções políticas em decurso, ou por malícia ou por incompetência, milhares de vidas: «Maria de Lurdes Rodrigues considera que a avaliação de desempenho dos professores é "uma reforma ganha", afirmando compreender a insatisfação docente, tendo em conta a rotura introduzida num "marasmo" de 30 anos de "total indiferenciação". A ministra disse ainda, quando questionada sobre as manifestações realizadas no ano passado e a do próximo dia 30, "compreender" o descontentamento dos docentes, mas adianta que a sua preocupação "é garantir que o profissionalismo não é beliscado com a insatisfação, algo que todos temos de exigir".Para a Fenprof as afirmações de Maria de Lurdes Rodrigues sobre a avaliação de desempenho dos professores "não têm sentido nenhum", considerando-as mesmo uma "hipocrisia". "O que se passa é que o Ministério da Educação, ao nível do ataque aos professores, é efectivo, é um ataque em discurso, em actos e um desrespeito perante a sociedade sobre o papel dos docentes", disse.»
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