MANIFESTAÇÕES AINDA SÓ PACÍFICAS

A injustiça social em Portugal é clamorosa. Somos bem mais de 600 000 trabalhadores desempregados, familias inteiras que arrostam com a grotesca situação que protege os ricos e os poderosos e reserva inframigalhas aos pobres dos pobres. Quanto mais se trabalha menos se resiste em Portugal. Mesmo as manifestações pacíficas massivas são olhadas como ilegítimas, condenadas que são pelo grande Sorrateiro Tiranóide. Esta no Marquês do Pombal será igualmente condenada, pela certa. O Partido Socialista de Sócrates avoluma uma herança odiosa com tantas palavras opostas à realidade, à sua prática negligente e ignorante das gentes, hábito desprezivo de todos os dias. Não é possível olhar como irrelevantes as manifestações pacíficas, enquanto ainda são pacíficas, da CGTP-IN, como a de Lisboa, a 13 de Março, com mais de duzentos mil trabalhadores. O sentimento e a percepção confluem numa só coisa: não é possível aceitar o desmantelamento social em decurso. Em última análise, a pressão do Desemprego, a robótica e os mecanismos que prescindem de gente, o desmantelamento geral da produção, declaram a extinção todas as hipóteses de sustentabilidade portuguesas!: «Milhares de pessoas, encabeçadas pela cabeça-de-lista da CDU às eleições europeias, Ilda Figueiredo, e pelo líder comunista, Jerónimo de Sousa, partiram hoje da Praça do Saldanha, em Lisboa, às 15h25, numa marcha de protesto com destino ao Marquês de Pombal.»

Comments

Daniel Santos said…
é isso mesmo, para já são pacificas.
antonio ganhão said…
Brandos costumes e estupidez latente!

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