CONDENAR MMG É SERVIR O PODER

O Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas não inspira toda a confiança que deveria. Se boa parte dos media nacionais são media capturados e avençados pelo Poder, por quem dá mais, por redes de dependência e fidelidades a quem pode e não a quem tem razão, por que motivo destoaria o CDSJ da lógica dominante?! É nítido que o Jornal da TVI é um espinho cravado no Filme Reeleitoral do sr. Sócrates, mas não vale tudo. Uma das coisas em que Saramago não erra é na noção de uma penetração diabólica de novas formas extraordinárias de explorar as pessoas por parte das multinacionais, dos oligopólios. Para que explorar à fartazana e sem pudor as pessoas passe incólume, pois muitas vezes sem denúncia e sem combate, isso é porque velhos sindicatos e velhos sindicalistas estão em todo o mundo muito a jeito para se deixarem comprar e entrar na rotina de cobertura/negligência aos interesses dos poderosos. Esta é a grande lição que o capitalismo mundial absorveu de dois séculos sociais tensos, o XIX e o XX. Tudo se fará por silenciar a voz intrépida de Manuela Moura Guedes no que solitariamente ousa denunciar e os demais se acobardam de expor por ser verdade. E estes pronunciamentos sucessivos e cirúrgicos, agora do CDSJ, não visam outro efeito ao serviço do ventríloquo habitual, pretextuando minudências incómodas para quem são incómodas. Do mesmo modo, tudo se fará por reduzir os sindicatos do mundo inteiro a instrumentos do Poder, comprados por ele, quando a paciência e os interesses em causa não forem muito compagináveis com negociação paciente e uma visão integrada da problemática do trabalho e da sociedade. Cheira a um novo Auschwitz lentamente instituído numa compreessão lenta dos mais fracos até à confinação pela miséria. A outra coisa não se entrega o Sistema que à promoção antidemográfica mundial, do controlo de mentes e corpos, numa compressão a bem ou a mal: «O Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas considera reprovável o desempenho da jornalista Manuela Moura Guedes na condução do "Jornal Nacional - 6ª", na sequência da discussdão que a apresentadora teve em directo com o bastonário da Ordem dos Advogados.»

Comments

Daniel Santos said…
que bom que não vejo os noticiários.
Anonymous said…
A ERC e a TVI
Desculpem, mas a ignorância é mesmo atrevida!
Dos 5 membros da ERC 4 foram eleitos pela As. República, 2 indicados pelo PS e outros 2 indicados pelo PSD; estes 4 cooptaram, depois, o 5º elemento que, em reunião conjunta, veio a ser escolhido para presidente, ficando vice-presidente um dos indicados pelo PSD (por acaso até foi um dos votou a deliberação).
O Governo não foi tido nem achado no processo, nem exerce qualquer tipo de tutela sobre a ERC, que é uma entidade totalmente independente do Governo e só responde perante a As. República.
Quanto à deliberação, leiam antes de comentar! Não está em causa a liberdade de expressão, de informação ou a liberdade editorial. Se a TVI quiser continuar com aquele tipo de programa claro que tem toda a liberdade para o fazer, desde que assuma tratar-se de um programa de opinião, de crítica ou de sátira, tipo “talk show” ou "noite da má língua", p. ex.. Não pode pretender que é um noticiário, em que são diferentes as exigências de rigor e de imparcialidade. Quando vejo um serviço noticioso, quero crer que o que me dão são factos comprovados, objectivos, despidos de facciosismo e de interpretações pessoais do jornalista ou da redacção. O que a TVI faz é impingir-nos gato por lebre. "Aquilo" pode ser muita coisa, mas jornalismo de informação é que não é!
A MMG trata-lhes do sarampo, descansa...
Anonymous said…
Quem é MMG? O que é MMG? A má-educação agora chama-se coragem? E o arroto é jornalismo? O Sócrates podia ser melhor - mas daí a chamar-lhe Lucifer e Controlador, até mesmo Censor - haja maneiras...
Anonymous said…
Anónimo Anónimo disse... A ERC e a TVI. Pois ... mas parece só se sentir incomodada pelas notícias referentes ao PS e eu borrifo-me para a ERC seja lá quem a tenha parido.

Preocupo-me com a liberdade de Imprensa e pergunto a razão de numa democracia haver comissões controleiras "lápis azul" quando os "cabalados" podem recorrer à Justiça. Aliás os "cabalados" nem aparecem quando são convidados: escondem-se em entrevistas planeadas.

"E o arroto é jornalismo?" Pois parece que o PM até telefona aos media para ameaçar. O arroto é do poder, cheira a mofo e é original. Os jornalistas perseguiram um político por causa das obras de uma casa de banho e nunca foram tão perseguidos nem tão processados.

Fidelidades caninas

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