PARA ATRAVESSAR 2014 COM PASSOS

Deixem Pedro Passos Coelho em paz e esperem dele coragem para enfrentar os interesses mesquinhos da EDP e de outras mordomias de Regime, Estado Matrioska grátis dentro do Estado que pagamos. Vão insultar outros e outras, de preferência estrangeiros ou ninguém, o que seria ainda mais são. Sejam patriotas. Não sejam malignos. Evitem o maniqueísmo ideológico e passem a ver pessoas, dilemas, desafios, complexidades lá, onde vêm maldades, ladrões, bandidos e coisa similares. Alarguem o campo de visão aos constrangimentos reais do País. Se os outros são sempre maus, incorreremos permanentemente no erro da nossa iliteracia de carácter. Reconheçam os rapaces. Reconheçam os que se imolam e enfrentam todas as incompreensões na tentativa de salvar Portugal, bem maior. Ignorem o que o Governo pretenda ou não fazer, em obediência à Troyka, no sentido de a tais medidas não dar o pior sentido nem esperar o pior efeito possível engravidando as psiques e as vontades nacionais com o vírus do Medo. Não aterrorizem ninguém nem se deixem aterrorizar por ninguém. Fujam da lamechice de Seguro, da choraminguice comiserativa de Seguro a cada corte, a cada medida dura, fujam da demagogia bonzinha e reversora de Seguro e notem o nascimento de um António Costa de Estado, muito mais ponderado e com mais calado que Seguro, repleto de bom-senso e ciente da necessidade de pactos de Regime e da não demonização do adversário político, dou o braço a torcer à mais-valia pelo menos retórica deste Costa. Relativamente a 2014, as nossas expectativas têm de ser as melhores possíveis e a nossa esperança de um ano normal e feliz deve brilhar acima de todas as desesperanças de desastre e depressão colectivas que os cangalheiros do BE e do PCP e os ranhosos socratesianos queiram cavalgar. Austeridade representa poupança. Poupem. Austeridade representa ponderação máxima na hora do consumo de cada um. Ponderem. 2014 será o ano económico e pessoal que quisermos que seja, apesar do que contenha o OE para 2014, dados os compromissos compressivos que implica para com os credores internacionais de Portugal. Deixem que o País se torne justo e salubre, deixem que os salários no sector público sejam ajustados às possibilidades de um Estado em dificuldades, coisa dura, eu sei; permitam que se faça a convergência das pensões segundo as lógicas da necessidade em que vivemos e achem bem que se moralizem entorses e injustiças lá, no âmago mesmo do sistema de pensões. Matem falsas ideias, boatos, distorções, e incitem os demais portugueses a fazer o máximo por Portugal e o máximo por si mesmos. Vão trabalhar, aselhas da opinião, instiladores do pânico! Deixem a CGTP, os raivosos, os cuspilhantes, os desinformados, a espingardar sozinhos, burros no meio da ponte. Objectivo prioritário e único, colocar a Troyka para fora de Portugal. Se não queriam sofrer as consequências de uma pré-Bancarrota, não permitissem as liberalidades soaristas e regimentalistas de um Estado maçónico, corrupto e injusto, a partir desde 1974, com benesses para alguns e a factura para quase todos. E a factura é hoje.

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