PSD, FUNERAL COM CROQUETES

Claro, claro, é que o PSD vive uma longa e acre autofagia. Mendes comeu Santana, Menezes comeu Mendes, Manela comeu Menezes depois de os media e os barões desassisados do partido o terem esquartejado com raros requintes de malvadez; Passos comeu Manela. E Rio, talhado para grandes gastronomias intrapartidárias, tal como Pacheco Pereira, tirando Manela, vão comendo um líder do PSD de cada vez até acertarem num intragável, quem sabe, quando Portugal acabar ou quando os portugueses se entregarem a outro sócrates moreno e portador do Paraíso-em-Cuecas. De dois em dois anos, o Povo gosta de uma dose de alienação e de um grande e expressivo perdão aos Bancarrotas-PS. Ainda não descobri se Rui Moreira será ou não a lufada de ar fresco da política-sem-partidos e da transparência-sem-partidos ou mais bafo de estufa, a estufa de Nevogilde, da Foz, o casulo onde o CDS-PP incuba subir a escada da relevância nacional à custa da aselhice política e da retórica funérea de Passos. Não tardarei a descobrir.

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