OSLO. GRIPE ESTÚPIDA. HOMICIDA LOUCO


Há uma gripe diversa que leva ao desespero e arrasta outras vítimas num desejo primeiramente de morte auto-infligida. Abominar os outros ao ponto de os perder, danar ou danificar é um vírus, uma perda química dos últimos vestígios de divino, misericordia ou amor. Na Holanda, faz uma semana, foi o que foi. E foi horrendo. Na Alemanha, nos Estados Unidos, na Finlândia, em escolas, com imberbes perpetradores, tem sido o que tem sido. Fáceis, armas na mão, automóvel, lâminas ou revólveres, e é a desgraça levada a inocentes e multiplicada sobre amigos e familiares que os amam. Urge estudar e conhecer melhor estes mecanismos de loucura num estalar de dedos, de exclusão da espécie humana. O que converte estes seres humanos doentes de repente em abjectos homicidas concretizados? Que sinais precursores? Que dramas escondidos? Que espoleta? Que gatilho?: «Um homem abriu hoje fogo com uma espingarda e fez vários mortos em Nesoeya, um subúrbio residencial perto de Oslo, anunciou o canal da televisão pública norueguesa NRK, citando a polícia.»

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