ATENTADO A KACZYNSKI
Relativamente a Lech Kaczynski, não me repugna nada a tese de atentado. O rolo-compressor europeu, consagrado no famigerado Tratado de Lisboa, obtém na paz o que sucessivas tentativas seculares não lograram na guerra: o directório inquestionável dos fortes. Os impérios europeus intramuros sucederam-se e colapsaram dando lugar refrescado às soberanias nacionais emersas e por emergir. A Polónia, como se sabe, foi das mais tardias, mais testadas e aprofundadas no crisol da opressão dissolvente. Ouvir falar na compra de ilhas gregas como último recurso contra o défice brutal do país, saber da brutal dependência alimentar que Portugal sofre relativamente a Espanha, ler que as privatizações previstas no PEC português não passam de paliativo à nossa dívida e pechincha aos interesses que por elas salivam, tudo isso permite-nos concluir que a Europa dos Interesses supera de longe a dos Cidadãos, esmaga-a assim como a todos os símbolos que lhe resistam e obstaculizem um domínio ainda mais pleno. Subscrevo, por isso, na íntegra os argumentos pró-atentado de um estimável leitor: «Este atentado tem muitas semelhanças com o que, em Dezembro de 1980, vitimou Sá Carneiro, Snu Abecassis, Adelino Amaro da Costa e os dois pilotos do Cessna. A nossa PJ descobriu que haviam sido colocadas duas bombas - uma aos pés do piloto comandante e outra no porão das bagagens (para cortar os comandos da cauda), para além de ter sido sabotado o motor esquerdo (segundo recordo). Depois, o então director da Polícia Científica, Dr. José Manuel Anes, foi obrigado a demitir-se por ter descoberto a verdade, que contrariava a oficial: a de que tinha sido «acidente»... Se o Presidente polaco (que Deus o tenha junto de Si) fosse um entusiasta europeísta e globalista, já a tese do «acidente» teria mais credibilidade. No caso presente, a de atentado tem toda a probabilidade, pois quem comete estes actos vis têm sido sempre os mesmos. Ainda por cima quando a Polónia, muito acertadamente, recusou comprar milhões de «vacinas» da «gripe A» aos laboratórios, e proibiu esta «vacina» no território nacional, com o resultado de evitarem muitas mortes. A Polónia, ultra-católica e ultra-nacionalista, estava a tornar-se incómoda para os globalistas plutocratas ateus que andam a destruir países e culturas. Assim, este atentado - porque se trata certamente de um - não é, infelizmente, de admirar.»
Comments
Fico sensibilizado pelo destaque que deu ao meu comentário. Obrigado.
Caro Diogo:
Cui bono? Sempre aos mesmos, parece-me evidente. Eliminar «estorvos» ou provocar alterações a seu favor tem sido a prática infame dos internacionalistas, desde D. Carlos, a Sidónio Pais e a Sá Carneiro; Desde Lincoln aos Kennedy, desde o Arquiduque Franz Ferdinand, a Jörg Haider (pese tudo o que se diz) e ao Presidente Kaczynski, passando por tantos e tantos outros.
Como nota avulsa, ainda neste contexto, faltará ainda que um historiador se debruce sobre o «acidente» do Eng. Duarte Pacheco, ministro de Salazar, cujo carro - alegadamente despistado - parece ter sido rebentado do interior, faltando-lhe toda a lateral direita, sem marcas de impacto quer nos guarda-lamas frontais - ou na frente - quer nos traseiros, ou mesmo nas longarinas do chassis...
Cumprimentos aos dois.