COMPLACENTE SANTANA

O armistício político ao carácter, atitudes e decisões políticas de Sócrates contagiou Santana Lopes. Sócrates nunca teve um pingo de respeito por Santana e isso pôde verificar-se sem excepção, no Parlamento ou noutras circunstâncias sempre que recorreu a bodes expiatórios. Santana, pelo contrário, passos-coelhiza-se, isto é, prefere hostilizar Louçã com o seu adjectivo sexual, ou pelo menos encornante, "manso", poupando a hedionda pesporrência primo-ministerial. Sintomático esse alastrar de contemporização com o Primadonna. Sócrates não tinha por que se empertigaitar. Graças a ele, somos todos "cornos mansos". Todo o Povo. Todo o eleitorado. Tanta complacência com um símbolo vivo da decadência portuguesa, da rasura Ética, do caos-Babel justiciário e económico, construído na abolição de quaisquer escrúpulos, é somente o Regime a segurar as calças. 

Comments

radical livre said…
amanhã escrevo para os amigos a nossa saga de todos os dias
«passagem do Rubicão»

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