PASSENTA NEGAÇA

Bizantinices e minudências estão de regresso à chamada Justiça Portuguesa, essa pseudo-Fénix incapaz de ressurgir das próprias cinzas: a acusação do caso Figo/Taguspark determinou que Rui Pedro Soares, João Carlos Silva e Américo Thomati, os três administradores do Taguspark que tinham sido constituídos arguidos no processo, fossem acusados de corrupção passiva para acto ilicito. Faz isto sentido? Não. Não faz qualquer sentido, além destes, não haver aparentemente qualquer acusado pelo crime de corrupção activa. O que está a dar são negaças. Tudo em Portugal funciona na base da negaça. Engoda-se o público. Dá-se a ler ao português néscio que está tudo a funcionar normalmente, mas não passa de encenação e disfarce. Mitigar consequências de maior aos amigos e autores morais do trabalho sujo continua habitual. Nada como a arte do palavreado floral que engenhosos juristas inventaram para empatar processos e desenrascar velhos pedófilos e velhos corruptos.

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