LELLO, IL POVERELLO
Inês passa a sair-nos cara e a sua nova situação de mobilidade excêntrica, paga pelo depauperado erário público já bem devastado pela sofreguidão socialista pré e pós-eleitoral, abre um precedente tão perigoso como esquisito, logo num tempo esfaimado e torpe, pese embora o esforço mediático logo posto em terreno de fazer equivaler Paris à Madeira no preço do voo e na decorrente justificação para ser comparticipado. Lello, essa velha ténia regimental, com o seu inqualificável voto de qualidade, denigre a política, enxovalha os políticos, enlameia o PS, escarra no Regime, até à suprema náusea. Marcha natural que essa gente à parte defeque habitualmente sobre as nossas cabeças a partir da coutada partidária de interesses e respectivo impudor. Lello, o fabuloso omnimultitachívoro, não pára de surpreender! O que o separe de Alegre une-nos mais estreitamente ao Dalai Lama ou ao Tony Carreira! De igual modo, Gama e o CDS-PP também sujaram tacitamente a Câmara Parlamentaresca. Cheira, portanto, mal. Muito mal! Mas eles gostam.
Comments
Não só cheira mal, mas isso agrada-lhes, como é acima de tudo inadmíssivel.
Todas estas coisas despertam-nos para a interrogação.
Para quê e para quem serve este engendrado Sistema politico?
Enquanto não acabarmos com ele, as Inês, os Varas, os Socrates, os Loureiros e outros tantos, continuarão a levantar bem alto a placa com a inscrição:
Gostamos deste País de gente burra e embrutecida, mas ao mesmo tempo tão pacífica. Garantem sempre a ESTABILIDADE que é o nosso seguro de vida.
E já agora podemos acrescentar, também o de viagem.
Saberá, essa figurinha, que Paris não fica em território Nacional?
Até parece!