POR RATZINGER, SEMPRE!
Inteiramente de acordo com o Paulo, se bem que o Paulo e outros como ele no 31 sejam perfeitos cegos, moucos e tartamudos perante amigos e benevolentes num indiferentismo ofensivo e incompreensível desde há anos. Ok. Suporte-se. Mesmo de um penedo saem pérolas e pepitas. E concordo com ele porque o Vulgo arranja bodes expiatórios errados sempre que quer malhar por exercício exorcista, paliativo ou catártico à própria frustração e autodesconhecimento. O preconceito fácil e o estereótipo primário, devidamente arrebanhados, leva-o, Vulgo, à praça para queimar Judeus ou Comunistas, Padres ou Gestores, beneficiários do RSI ou professores, pilotos da aviação comercial ou sindicalistas. Por alguma boa razão excepcional, que confirma a regra, tem poupado o lombo do Primadonna e de outros da mesma matilha. A razão é que o "manso" Primadonna e outros como ele estão do lado que arrebanha e instiga o Vulgo. Não lhes faltam contramedidas. Passos Coelho eleito, por exemplo, mostra ser uma belíssima contramedida horrenda pelo alívio de marcação ao adversário patente no discurso e nas omissões. Dito isto, sim, concordo: «Sim, é verdade: há casos de padres pedófilos, como também há professores pedófilos, comerciantes, tutores, auxiliares educativos, amas, médicos, fisioterapeutas, advogados e até – pasme-se – jornalistas pedófilos. Não, não é verdade: o Papa Bento XVI nunca "protegeu" pedófilos na Igreja Católica, nem enquanto cardeal Ratzinger nem como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. (...) Sim, é preciso ter cuidado com os pedófilos e os abusadores sexuais. Não, os pedófilos e os abusadores sexuais de crianças e jovens não escolhem profissão nem credo religioso.»
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