DOIS MASTURBADORES

Está visto. Se Sócrates é um coisa absolutamente desumana, egolátrica, vazia, danosa, na sua obstinação ensurdecida às demais vozes a todos os níveis, por mais que disfarce, por seu lado, Passos Coelho tem todo o ar de ser uma coisa igualmente danosa, vazia e egolátrica quase pela mesma ordem de razões. Temos, portanto, Jekyll e Hyde no topo da política nacional. A Vaidade, a Imagem pela Imagem e o Vazio geminaram-se nesses dois espécimens de cromos crassos. Se um Mata, o outro Esconde. Mesmo para ser eleito, Coelho recrudesceu o discurso anti-Governo, a justificadíssima proposta de substituição urgente do desprocurador Pinto Monteiro e, tendo vencido as directas, foi recebido pelo fair play delambido e cínico de Sócrates. Por agora, vigora aquele silêncio cúmplice e estudioso típico de uma missão cumprida. Estamos conversados. À falta de uma estratégia nacional de robustecimento económico de Portugal, resta a pequena política das fracturas pedantes onde a Causa do Cu é Rainha e Senhora. A isso se resume a confrangedora pequenez que nos apascenta. Portugal dissolver-se-á, se não encontrar outra coisa inteiramente diversa e incomparavelmente mais séria.

Comments

Floribundus said…
um conhecido diz deste portugal nacional-socialista:
-são todos muito 'abertos' (eles atrás, elas à frente)

só funciona da cintura para baixo, de preferência horizontalmente

estudo científicos feitos em França sobre o QI dos filhos dos emigrantes portugueses: á chegada igual ao dos argelinos, apresentam melhoras ao fim 4 anos

"a merda continua"
Anonymous said…
o pior é que o povinho gosta... de se masturbar... com estes senhores a liderarem a orgia!
Diogo said…
Por muita porcaria que por cá aconteça, lá fora, as coisas não vão melhor.
Por muito respeito que muitas personagens do Estado, depois de 36 anos de democracia, me mereçam, devo dizer sem ambiguidades que os nossos políticos atingiram o pataMAR da MEDIOCRIDADE, porque a nossa Constituição é uma passadeira movediça por onde se escapam os " mafiosos " paridos e amamentados por Abril.
Os grandes culpados do país que temos e somos são os " senhores e os doutores " que vivem escandalosamente à custa de um povo ingénuo e invertebrado, que se deixa enganar e roubar descaradamente.

Inúmeros são os " casos " de " saques " de milhões nos cofres do erário público e dos desvios cirúrgicos e constitucionais dos ditos servidores do Estado.
Pena que Portugal tenha perdido a vergonha e a coragem e descido tão baixo, rastejando e mendigando vergonhosamente esmolas e favores, como se o nosso país fosse a terra dos " inválidos " e parasitas da humanidade.

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