LECH KACZYNSKI, NEGRA SINA

Há certas coisas que não deveriam estar a acontecer. Entrar em Tupolev-154 para voar, talvez. Talvez argumentar com o nevoeiro para explicar acidentes aéreos e sobretudo uma razia de altos dirigentes de um só país na armadilha de um avião com ar à civil. Num mundo cada vez mais esquisito e assimétrico, fica a saber-se que o antipático (cada qual é como era!) e eurorresistente (dez pontos a favor!) Lech Kaczynski, Presidente da Polónia, foi obrigado a morrer, hoje, por um grave acidente aéreo. Morre, em plena assunção revisionista russa dos sórdidos crimes estalinistas, com os quais certa Esquerda portuguesa deveria limpar as mãos à parede e segurar melhor as fraldas repletas. Morre, antes de poder concretamente evocar a morte de milhares de oficiais polacos massacrados pelo exército vermelho, em Katyn, 1940, Segunda Guerra Mundial, matéria sobre que oiço narrativas há vinte anos. Manifesto azar ou sina ou outra coisa qualquer que os serviços secretos certamente explicariam, não era suposto perecer Kaczynski e a sua comitiva de altíssimos responsáveis polacos, na viagem a Smolensk, Rússia, onde iriam participar numa cerimónia de homenagem aos oficiais chacinados. Há aqui qualquer coisa de muito mais estranho que a naturalidade de mais um acidente aéreo, ainda que com um Tupolev. Há muito que o nevoeiro não constitui qualquer problema nas viagens aéreas, salvo avarias sérias que o transformem num.

Comments

Sem dúvida que foi atentado.
Carlos Portugal said…
Caros Joshua e João Eduardo Severino:

Este atentado tem muitas semelhanças com o que, em Dezembro de 1980, vitimou Sá Carneiro, Snu Abecassis, Adelino Amaro da Costa e os dois pilotos do Cessna.

A nossa PJ descobriu que haviam sido colocadas duas bombas - uma aos pés do piloto comandante e outra no porão das bagagens (para cortar os comandos da cauda), para além de ter sido sabotado o motor esquerdo (segundo recordo).

Depois, o então director da Polícia Científica, Dr. José Manuel Anes, foi obrigado a demitir-se por ter descoberto a verdade, que contrariava a oficial: a de que tinha sido «acidente»...

Se o Presidente polaco (que Deus o tenha junto de Si) fosse um entusiasta europeísta e globalista, já a tese do «acidente» teria mais credibilidade. No caso presente, a de atentado tem toda a probabilidade, pois quem comete estes actos vis têm sido sempre os mesmos. Ainda por cima quando a Polónia, muito acertadamente, recusou comprar milhões de «vacinas» da «gripe A» aos laboratórios, e proibiu esta «vacina» no território nacional, com o resultado de evitarem muitas mortes.

A Polónia, ultra-católica e ultra-nacionalista, estava a tornar-se incómoda para os globalistas plutocratas ateus que andam a destruir países e culturas. Assim, este atentado - porque se trata certamente de um - não é, infelizmente, de admirar.

Os meus pêsames às Famílias e à Polónia enlutadas.

Popular Posts