AS FRALDAS REPLETAS DO NUNO AGUIAR

Escreve o Nuno Aguiar, cujo look recorda o odor fresco a fraldas por mudar, que «Afinal não houve um desvio colossal na despesa em 2011.» Mas esse mito do desvio colossal só habita as cabeças mitras do Val-de-Merda, dos Corporativos e de quantos defendem a honra pífia de um Governo que, mal começou, logo descarrilou no pedregulho da soberba e por isso fez descarrilar coisas e gentes. O que temos diante de nós, Nuno, após o endividamento Galopante e Colossal perpetrado por Sócrates, após a Imoralidade Colossal contra o País da lavra de Sócrates, é, somente, um Esforço MegaColossal. Além disso, a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), sobre cujo relatório sobre a execução orçamental do ano passado te basias, e no qual supostamente conclui que o desvio existente se deveu a menos receita e não a despesa em excesso, não colhe credibilidade. Essa Unidade Técnica só pode estar politizada. Deveria acutelar, à cabeça de tudo, todos os expedientes de desorçamentação e empurrão com a barriga em que consiste a despesa colossal que o Estado [endividado até aos pentelhos] acumulou nas últimas décadas e sobretudo nos últimos seis anos: as empresas públicas falidas, as PPP, tantas e tão graves merdas, representam, basicamente, qualquer coisa de Colossal, demasiado Colossal, para o nosso presente e o nosso futuro. 2011 é somente o grãozinho de areia que ditou a pré-bancarrota e quando se entra em quase bancarrota, só por brincadeira e escárnio, pode escamotear-se o desvio, o descontrolo Colossal das contas do País. Nuno Aguiar sabe muito. Também pertence à nuvem branqueadora do Primadonna., muito activa a ter razão a sós, contra a doxa e a psique colectiva, demasiado traída e encornada para suportar a mera referância às socratinidades. Eles são legião. Enxameiam o i, emporcalham blogues. Há meses que grafam, e continuarão a grafar, que «Afinal não houve desvio colossal.» Pois não. Foi só MegaColossal e não começou em 2011. Não faltam jornalistas e técnicos politicóides a fazer fretes ao inefável parisiense. Não me admirava que a UTAO tivesse suficientes sobrinhos socratistas ou socialistas para as tretas retóricas, nojeira politicóide e politiqueira do costume.

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