SÓ MARINHO, NO SEU ESPAVENTO, BORRA A PINTURA

Acredito no sentido patriótico da Ministra Paula Teixeira da Cruz. Está na cara que é séria e focada no essencial. Não posso dizer o mesmo de outros vácuos pastantes. Dela espero o progressivo desemaranhar do emaranhado armadilhado garantístico socialista que redunda em ridículo e em nulo, especialmente na desproporção das duas justiças, a dos ricos, morosa e improcedente, a dos pobres, célere como um raio. Já Cavaco, quando fala em «contenção verbal», obriga-me a pensar em verborreia presidencial, na necessidade de o Povo falar pelos cotovelos e partir a loiça toda, sem deixar de fazer pela vida. Nesta guerra do fim do petróleo, do desemprego massivo, a agressividade dos mercados, só se ganha na garra, na criatividade, na resiliência, e numa lucidez absoluta, sem ilusões. As máquinas substituem os homens. Robots superam operários. Emprego para milhões não passa de quimera, uma enorme treta, peta ainda maior. [Chineses compram aviões e carros às parcerias entre franceses, alemães e ingleses, no demais desindustrializados. Alemães, franceses e ingleses, bem como parte dos norte-europeus, compram-lhes tudo o mais, num claro e obsceno desequilíbrio. Também fomos na cantiga. Os asiáticos têm quase todo o dinheiro e as vantagens quase todas da economia. Nós temos os direitos adquiridos e a CGTP novamente a espingardar ilusões, de rosto já afogueado nas labaredas do protesto. Bonito.]

Comments

Dylan said…
Não concordo com a imagem que o Joshua quer fazer passar acerca de Marinho Pinto. É frontal, destemido e chama os "bois pelos nomes". Houvesse mais homens como o bastonário dos advogados e os políticos baixariam a crista! O seu discurso, hoje, foi sublime e acertado. Não o vi a falar mentiras.
floribundus said…
falta tecnologia e vontade de trabalhar.

o abandono do sector primário vai ser o principal motivo do 'afundanço'

não assisti aos discursos dos 'cagões'

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