CAVACO: ERROS, MANHAS, ERRÂNCIAS

O currículo recente de Cavaco não augura nada de bom nem para ele nem para nós. Protegeu o amigo Dias Loureiro e abstém-se promover a destituição do inepto Pinto Monteiro. Duas coisas feias. Duas coisas erradas. Sonegou-nos toda a verdade da sua ligação ao BPN. Horrendo. Errou. Aliou-se ao PSD para fazer oposição a dois Governos negros, dissipadores, fontes de vários tipos de desgraça e imoralidade em cima do Povo Português, já que o respectivo líder o hostilizava bestialmente e conduzia o País para o Abismo.  Esse Primeiro-Ministro, o mais detestado e combatido de todos os tempos, cultuava-se narcisicamente e fazia-se cultuar absolutisticamente com aparições demagógicas quotidianas e congressos de aclamação previamente combinada assim como conspirações por reverter a linha editorial de uma TV. Cavou, com Cavaco a ficar ver, o pior dos ambientes sociais e cívicos possíveis. Perante essa aberração, Cavaco fez pouco. Podia ter feito muitíssimo mais, incomparavelmente mais. Convocou-nos para falar do estatuto dos Açores diminuidor dos poderes presidenciais e a montanha pariu um rato. Podia ter continuado mudo e sereno que os efeitos seriam os mesmos. Prejudicou o PSD e Manuela Ferreira Leite, em 2009, com a converseta pífia das escutas socratesianas a Belém. Errou. Fez merda. No Parlamento, formalizou um discurso arrasador à queda do decadente e decrépito Executivo socratesiano. Já veio tarde. Prejudicou as hipóteses do chamado PEC IV, obsceno e clamorosamente indiciador da derrapagem. Veio tarde, mais uma vez. E agora, com um rendimento à volta dos 12 mil euros, trouxe os seus 1300 euros de reforma à colação. Como é que lhe poderemos perdoar as lágrimas de crocodilo e a má representação no grande palco nacional das desgraças politiqueiras?!

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