ESTE PEDAÇO VOCIFERANTE E DESPENTEADO DE POVO
«Não conhecia esse tal de Querido (fiz uma pesquisa rápida, a despachar). Parece que é uma coisa que se faz de útil e que promove o 'jornalismo netista' vigiando constantemente a bloga e as notícias sem interesse que caem na Webb todos os dias. Escreveu emocionado, em 2009, sobre o efeito "de bomba paralisante" que teve a morte de M. Jackson (!) em "tempo real" nos 'chatrooms' deste mundo ocioso (...). Querido só parece interessar a ele-próprio e ser bom para ele-próprio. Em suma, mais uma nódoa nacional. Está bem para o folclore; e o ambiente safado de acampamento e farturas à porta de Belém fica-lhe a matar. Mas tenho que referir aqui algo que ouvi ontem ao gesticulante-e-sabedor Ricardo Costa, na Sic-N: dizia ele que Cavaco estava agora a pagar pelo uso do FaceBook e pela comodidade impensada com que resolveu utilizar essa arma de múltiplos gumes — que num segundo se vira contra os próprios. Dou-lhe razão; Cavaco, como PR, devia estar acima dessas modas, pesar - sim - as suas intervenções públicas e comunicados, seguir vias mais tradicionais e não (ter dado) dar confiança a mais a gente (que ele devia conhecer bem...), nas suas reacções excessivas, invejas e baixarias — 'gente' que é muitas vezes este pedaço vociferante e despenteado de povo português. Em certo sentido é bem feito: pela boca morre o peixe.» Besta Imunda
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