YANNICK DJALÓ NAS MÃOS DE JESUS É UM FRANGO
Toda a gente concorda que Yannick é um jogador híbrido, quanto à posição em campo, e irregular, no capítulo do rendimento desportivo de que até hoje se mostrou capaz: ou rende genial e fabulosamente ou não rende um chavo. Também é pacífico que Jesus, mais que o treinador, enraizado ou transitório, do Benfica, vê-se a si mesmo, e pode prová-lo, como uma espécie de suprassumo da formação de jogadores. Quem o negará? Chegam-lhes às mãos baratos, repletos de vícios, verdes, a falar castelhano e saem pujantes, recheados de carácter, fortes, aguerridos como os Espartanos nas Termópilas, a falar jesuês, aquele dialecto engraçado só do JJ. Por vezes bate de frente com alguns formandos, mas, respaldado pela Instituição, leva a melhor nesses braços de ferro por choque entre personalidades e conflito com a hierarquia. JJ é um chato útil, uma carraça da exigência. Subiu-lhe à cabeça ser uma espécie de Pedra Filosofal da Futebologia, capaz de transformar penedos, modelos e penteados, em estrelas do relvado. E a verdade que, sátira à parte, era bom que assim fosse. Bom para Portugal, entenda-se. E bom especialmente no caso "perdido" que tem sido a carreira e o potencial do pobre Yannick.
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