O NOME DO ROSA
Não sou nem deixo de ser afecto ao Governo Passos. Para mim, um mau sinal é um mau sinal. Uma má acção é uma má acção, uma deslealdade, uma deslealdade. Já a bosta dos blogues fumegantes socratinos, na sua cinza de destruição e encalacranço nacional massiva, foram, e continuam a ser, absoluta e impereterivelmente Merda Facciosa. É por isso que, para perceber o fim do espaço de opinião da Antena 1 “Este Tempo” preciso de distância e cuidado. Não me porei a fazer comparações parvas com a abominação socratista e os seus actos de pura malícia e imoderação antidemocráticas. Quero pensar que melhorámos em ética e em sentido de Estado. Quero crer que saímos da latrina ética para que os socratinos nos atiraram. Terá o escritor e jornalista Pedro Rosa Mendes sido exonerado porque criticou a emissão especial da RTP feita a partir de Angola? Eu não gostei da inconveniência da Fátima, da tensão da Fátima, da superficialidade esvoaçante da Fátima, da óbvia tensão desconfortável de deslizar em gelo fino patente no rosto de Relvas, mas gostei do Rui Veloso com os artistas angolanos e gostei do testemunho dos portugueses felizes em Angola, apaixonados por Angola. E daí? Mas mais uma vez, o Partido Socialista e o Bloco de Esquerda não têm moral, nenhuma, absolutamente nenhuma!, para questionarem este Governo sobre a responsabilidade da decisão na rádio pública. Era preciso que ambos os partidos não tivessem a história recente que têm, especialmente o PS das aclamações norte-coreanas em congressos ainda mais rascas e don-corleonescos que os norte-coreanos. E bastava. Tenho de perceber se o nome do Rosa corresponde a deslealdade crassa ou afronta gratuita à tutela, em plena rádio pública, outrora pródiga em excessos de lealdade socratina, conforme bem se merdocumenta.
Comments
Se isto fosse em outros tempos tu eras homem para os comer vivos.
'Primeiro levaram os comunistas...'