VASCO GRAÇA MOURA, FENDA ENTRE SOCRATINOS
Não é nada comum haver discrepância no dictat dos coreutas socratinos. Mas o certo é que se o ominoso Pitta exulta, e bem!, com a nomeação de Vasco Graça Moura para o cargo de presidente da Fundação Centro Cultural de Belém, sucedendo a António Mega Ferreira: «Eleito como independente nas listas do PSD, foi deputado ao Parlamento Europeu durante dez anos (1999-2009). Nunca foi ministro da Cultura porque não quis. Parabéns, Vasco.», já O Jumento diz outra coisa bem depreciativa: «Depois de sugerir aos jovens que emigrem este governo opta por safar os seus septuagenários, depois da escolha de Catroga para a EDP foi a vez de outro velhote se safar, Vasco Graça Moura vai para o CCB após um saneamento sumário antecido por uma comunicação ao antecessor de que seria reconduzido. Isto começa a parecer ó CC do Partido Comunista Chinês, é só velhos do partido.» Então que é feito da velha coordenação spinesca, da lógica coreuta a partir da central de informações?!
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Vasco Graça Moura é maduro, sabedor, culto, superior a querelas partidárias, literárias e 'culturais'; bastas provas já as deu há muito. É excelente escolha para o lugar; e Mega - esse peralvilho cultural do socialismo - está agora muito bem para a reforma ou para a criação de um clube-seu onde os seus admiradores e seguidores rafeirais o possam ir 'beber'. O calibre de VGM está muito acima da média, e não é do tipo 'conciliatório'. Por isso despertou já tanta gritaria comadresca. Ao menos uma escolha de inequívoca decência e competência, nestas últimas semanas.
Ass.: Besta Imunda