QUERIDO MONTE DE ESTRUME ÀS PORTAS DE BELÉM
Não queria acreditar nos meus olhos, esta noite, ao ver a tosca figura de Paulo Querido, pelas TV, a fazer de palhaço entre palhaços, ostensivo diante das câmeras, às portas de Belém com a tal caricatura exibicionista e estéril do peditório. Nasceu-me imediatamente dentro um certo asco inefável, dada a biografia recente do espécimen: diz-me com quem andas... Ora, as companhias do Querido definem-no videirinho entre videirinhos: outrora, de tão íntimo de Sócrates, de tão deslumbrado com Sócrates, de tão enroscado a Sócrates, cioso dele, repleto dele, foi sintomático que pela mesma altura me tenha arrumado sumariamente no seu credível departamento do lixo. O que vale é que por cada Paulo Querido — de bem com o Mal e ainda melhor com a Paródia —, haja talvez três ou quatro Paulos Futre, pessoas com um coração absolutamente humano e fraterno, capazes de empatia com qualquer outro ser humano e superior capacidade de encaixe. O encaixe da crítica mordaz e da discordância de princípio. Disso, o Querido, que é histérico, vai sendo uma caricatura de mau gosto.
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Ass.: besta Imunda