QUERIDO MONTE DE ESTRUME ÀS PORTAS DE BELÉM

Não queria acreditar nos meus olhos, esta noite, ao ver a tosca figura de Paulo Querido, pelas TV, a fazer de palhaço entre palhaços, ostensivo diante das câmeras, às portas de Belém com a tal caricatura exibicionista e estéril do peditório. Nasceu-me imediatamente dentro um certo asco inefável, dada a biografia recente do espécimen: diz-me com quem andas... Ora, as companhias do Querido definem-no videirinho entre videirinhos: outrora, de tão íntimo de Sócrates, de tão deslumbrado com Sócrates, de tão enroscado a Sócrates, cioso dele, repleto dele, foi sintomático que pela mesma altura me tenha arrumado sumariamente no seu credível departamento do lixo. O que vale é que por cada Paulo Querido  de bem com o Mal e ainda melhor com a Paródia , haja talvez três ou quatro Paulos Futre, pessoas com um coração absolutamente humano e fraterno, capazes de empatia com qualquer outro ser humano e superior capacidade de encaixe. O encaixe da crítica mordaz e da discordância de princípio. Disso, o Querido, que é histérico, vai sendo uma caricatura de mau gosto.

Comments

Anonymous said…
Não conhecia esse tal de Querido (fiz uma pesquisa rápida, a despachar). Parece que é uma coisa que se faz de útil e que promove o 'jornalismo netista' vigiando constantemente a bloga e as notícias sem interesse que caem na Webb todos os dias. Escreveu emocionado, em 2009, sobre o efeito "de bomba paralisante" que teve a morte de M. Jackson (!) em "tempo real" nos 'chatrooms' deste mundo ocioso (...). Querido só parece interessar a ele-próprio e ser bom para ele-próprio. Em suma, mais uma nódoa nacional. Está bem para o folclore; e o ambiente safado de acampamento e farturas à porta de Belém fica-lhe a matar. Mas tenho que referir aqui algo que ouvi ontem ao gesticulante-e-sabedor Ricardo Costa, na Sic-N: dizia ele que Cavaco estava agora a pagar pelo uso do FaceBook e pela comodidade impensada com que resolveu utilizar essa arma de múltiplos gumes - que num segundo se vira contra os próprios. Dou-lhe razão; Cavaco, como PR, devia estar acima dessas modas, pesar - sim - as suas intervenções públicas e comunicados, seguir vias mais tradicionais e não (ter dado) dar confiança a mais a gente (que ele devia conhecer bem...), nas suas reacções excessivas, invejas e baixarias - 'gente' que é muitas vezes este pedaço vociferante e despenteado de povo português. Em certo sentido é bem feito: pela boca morre o peixe.

Ass.: besta Imunda

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