TEMOS PENA, MAS FOI MAU DE MAIS
Sr. Presidente da República, se a mensagem fede, a culpa não é nossa nem do mensageiro. A culpa é da verdade implícita, omitida sornamente para imposturar solidariedade e sabe Deus que outro fingimento sonso. Somos tão diferentes, afinal. Temos, alguma opinião pública, insistido muito neste ponto: o silêncio do Presidente vale ouro. Muito mais agora. Há demasiadas injustiças, demasiada exploração precariedade, demasiados recibos-verdes [roubo grosseiro!], demasiada traição política por décadas a fio para aturarmos, no topo de tudo, as bacoradas ou abébias presidenciais. Calado, Aníbal nem atrapalha nem instaura ruído no esforço colectivo porque motivos há-os de sobra para nos enfronharmos numa raiva tresloucada e patega de Esquerda Parva em relação à realidade com que efectivamente arrostamos, quanto mais relativamente a declarações proferidas sobre as pensões. Três dias depois do que foi dito Sexta-feira, no Porto, não há ressurreição possível. Só o oceano de críticas que se sabe. Dispensamos por isso mesmo o que Cavaco Silva tenha ainda a dizer, por escrito ou de outra forma qualquer 'hábil'. Cavaco não quer eximir-se dos sacrifícios?! Já se eximiu. Há séculos.
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Ass.: Besta Imunda