AINDA OTELO E O 'PATRIOTISMO' DA ESQUERDA-SÚCIA

«Não posso estar mais de acordo com o que sintetiza aqui, meu caro Joaquim. Otelo sempre foi doido: de ideais, de literatura, de dramaturgia, de artilharia (a sua 'arma'), de "democracia directa" ou popular, de "Força de Unidade popular-FUP", de 25 de Abril espingardeiro, de frases infelizes e tonto-instigador-de-terroristas-assassinos. Os seus contactos com Cuba e com o Sean Fein (em treino no Norte de África) eram moda  e ele não se furtou às modas 'políticas' do seu tempo. Hoje, porém, Otelo está isolado; melhor dizendo, desfasado e obsoleto. O mundo em que se movimentou e cresceu está defunto; já nem é suficientemente conhecido ou novo para inspirar aquilo que se costuma designar parolamente por "jovens" (estes, são 'inspirados' perigosamente por lobos totalitários e autoritários, vestidos com a pele de cordeiro da Web, como Assange). Soares  o velho Mário Alberto Nobre  indultou Otelo de cumprir a pena completa que os tribunais (um órgão de soberania, um pilar do Estado de Direito) lhe haviam imposto pelos seus actos criminosos. Foi assim ridicularizada a Justiça pelo Chefe de Estado de Então. Hoje  com Otelo reformado  a justiça perde tempo, fingindo zelo e abrindo mais um daqueles processos que empatam as mesas dos procuradores e que esbulham dinheiro ao contribuinte (usem antes as 'secretas' para vigiar pachorrentamente o homem...). Tudo isto é anedótico, principalmente com partidos vociferantes como o PCP, o BE e os "verdes" na AR  que mais não querem senão sovietismo e campos de reeducação para quem não for o "cidadão modelo do colectivo". Quanto ao caso da "Jerónimo", nem é preciso ir muito longe: Adão e Silva, o rapaz-adão, é o exemplo da parvoíce nacional vingativa socratista: ele "percebe" (a custo...) que na Holanda, e pagando exactamente os mesmos impostos, a vantagem de Soares dos Santos é poder obter crédito para se expandir e continuar a trabalhar  produzindo riqueza e dando emprego; e também "percebe" que Portugal e a banca nacional não podem dar essas condições à Jerónimo. Mesmo assim, o rapaz-adão quer à força que a Jerónimo sofra, que pague de mais, que não se possa expandir, que não crie mais emprego, que tenha que andar ao sabor do maior número possível de imprevistos e arbitrariedades fiscais  em suma, que definhe. É este o patriotismo da esquerda-súcia; uns perfeitos adiantados mentais do progressismo. Para estes palhaços, nós  enterrados em dívidas e em proxenetismo fiscal e anquilosados como economia  estamos muito bem e não precisamos de mudar um átomo.» Besta Imunda

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