AJUSTE DE TACHOS NO CENTRÃO

Acho fabuloso que Passos Coelho não ande pelo País a enfastiar, a inaugurar aviários, pontes, retretes, estradas de quinhentos metros, mas se remeta, sossegado, ao seu gabinete. Ainda hoje me sinto traumatizado por causa desse tesão do mijo mediático aparicionista com que Sócrates nos fustigou criminosamente todos os dias dos seus dias de desgoverno Rei-Sol, conduzindo-nos aos problemas que nos acometem e à espessa camada de hipocrisia da deputação cabrita socialista baixo-politiqueira. Tirando isso, custa-me assistir ao súbito tsunami de jobs for the boys. Este fenómeno ciclicamente voraz do Centrão deveria ser doseado, deveria até passar desapercebido, parecer diferente, ter uma fundamentação técnica, uma explicação qualquer e, sim, ser absolutamente transparente quanto aos ganhos, propósitos e objectivos de gestão. Obviamente que acredito na competência das pessoas. Não acreditava na competência broncocrática dos socialistas, no perfil opaco dos seus processos. Mas agora há algo que não está a deslizar. Ele é os nomes repetidos esfregados nas narinas tutelares dos chineses donos da EDP. Ele é gente do partido para a Águas de Portugal. Ele é Catroga com quem simpatizo, mas enfim... Era para ser e parecer diferente, caro Passos. Como é?

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