CENAS DO CHAIR-COISO DO BCP E OS QUE EMIGRAM

«O Chair-coiso do BCP foi passar o Ano Novo a casa desse emigrante de luxo, Guterres. À Suíça. No avião teve um episódio de descompressão (!) e o seu ouvido interno deixou-o surdo e agoniado ('sem ângulos'...). Uma contrariedade — e fica visível como homens poderosos podem ser súbitas presas de coisas menores (já Horta Osório andou cheio de 'stress' e ataques de fadiga; é a vida). Guterres acolheu carinhosamente o banqueiro; deu-lhe conforto e guarida durante aquele transe difícil — e ajeitou-lhe as almofadas de cetim, cosidas certamente à mão por hábeis mulheres simples em fabriquetas lusas (as nossas exportadoras!). Guterres não estava só a fazer de enfermeiro ou de bom anfitrião; estava certamente a agradecer (a pagar...) ao Chair-coiso do BCP o facto de este ter conseguido, ao longo de tantos anos, dar emprego a milhares de afilhados e filhinhos do regime-súcia — inúteis, ignorantes, imaturos, idiotas — mas que têm nos partidos e nos papás contacto certo para puxar o badalo dos BCP's e outros paraísos com bom ordenado. Armando Vara, o bancário-amigalhaço-de-sócrates-e-de-godinho, é "O" exemplo extremo da colocação ilegítima e cunhadeira (esta, com fins subterrâneos). Existem afilhados para todas as folhas de ordenado e categoria. Com tanta gente desvalida a que dar abrigo, não sobra nada para os competentes e para os que verdadeiramente querem e precisam de trabalhar. Estes comem salsichas de lata (uma lata para 3 dias) ou emigram.» Besta Imunda