DEFENDER OTELO E SOARES DOS SANTOS


1. Otelo Saraiva de Carvalho não tem peso político ou militar nem arrasta multidões. Não me parece que tenha apelado a levantamentos militares. Desabafou como se desabafa nos cafés com hipérboles e inócuas alarvidades. Nulo peso e nula importância, portanto, tem Otelo e ninguém pode olhar para ele como um inspirado instigador de violências gregas e golpes sul-americanos. Já a nulidade que nem Cavaco nem Passos afasta  Pinto Monteiro  essa é infinitamente mais perigosa pelo perfil de tampão omisso à Justiça sobretudo sobre quem a ela se furta porque pode ou porque lhe é dado que possa furtar-se. E o PGR bem poderia dispensar-se a mais uma espécie de inquérito. Estou com Otelo contra este excesso de zelo que filtra um cisco e deixa passar uma trave. 2. Objectivamente percebe-se que o senhor Alexandre Soares dos Santos se tornou, dada a sua frontalidade, num alvo a abater pelos socratistas. Pelo menos o socratista que se esconde n'O Jumento dedica-se a apostrofá-lo com desproporcionado ímpeto e não pequeno ridículo. Mas a raiva é toda da omertà socratista que tenta mover ainda alguns cordéis nos bastidores anónimos da pequena intriga em blogue, pequena conspiração quotidiana. Só esses bimbos para espumar contra Soares dos Santos e instigar outros a que o façam. Vingativos, hoje amargos e mal-fodidos, só mesmo eles para, armados ao pingarelho de Esquerda mais Esquerda que a Esquerda, se encarniçarem contra o «supermerceeiro»; só eles mesmo para se acotovelarem no ataque parvo ao «ricaço», em apelos a boicotes imbecis, como se não fosse ele também um dos maiores empregadores de Portugal. A que estado chegaram estes vagabundos cegos ainda numa disponibilidade incondicional para favores talvez sexuais, certamente opinativos, políticos e argumentários ao Primadonna! Desejo ardentemente que os agentes políticos em Portugal se afastem de tal linha estéril e politiqueira socratista. Desejo ardentemente o fim e a impotência do seu registo baixo, da sua reles empáfia, da absoluta falta de nível, da sua hostilização grosseira do Outro. Já a derrotei. Mas não posso descansar enquanto a não reduzir a pó. Por amor de um Portugal saudável, plural, e bem zelado. 

Comments

Anonymous said…
Não posso estar mais de acordo com o que sintetiza aqui, meu caro Joaquim. Otelo sempre foi doido: de ideais, de literatura, de dramaturgia, de artilharia (a sua 'arma'), de "democracia directa" ou popular, de "Força de Unidade popular-FUP", de 25 de Abril espingardeiro, de frases infelizes e tonto-instigador-de-terroristas-assassinos. Os seus contactos com Cuba e com o Sean Fein (em treino no Norte de África) eram moda - e ele não se furtou às modas 'políticas' do seu tempo. Hoje, porém, Otelo está isolado; melhor dizendo, desfasado e obsoleto. O mundo em que se movimentou e cresceu está defunto; já nem é suficientemente conhecido ou novo para inspirar aquilo que se costuma designar parolamente por "jovens" (estes, são 'inspirados' perigosamente por lobos totalitários e autoritários, vestidos com a pele de cordeiro da Web, como Assange). Soares - o velho Mário Alberto Nobre - indultou Otelo de cumprir a pena completa que os tribunais (um órgão de soberania, um pilar do Estado de Direito) lhe haviam imposto pelos seus actos criminosos. Foi assim ridicularizada a Justiça pelo Chefe de Estado de Então. Hoje - com Otelo reformado - a justiça perde tempo, fingindo zelo e abrindo mais um daqueles processos que empatam as mesas dos procuradores e que esbulham dinheiro ao contribuinte (usem antes as 'secretas' para vigiar pachorrentamente o homem...). Tudo isto é anedótico, principalmente com partidos vociferantes como o PCP, o BE e os "verdes" na AR - que mais não querem senão sovietismo e campos de reeducação para quem não for o "cidadão modelo do colectivo". Quanto ao caso da "Jerónimo", nem é preciso ir muito longe: Adão e Silva, o rapaz-adão, é o exemplo da parvoíce nacional vingativa socratista: ele "percebe" (a custo...) que na Holanda, e pagando exactamente os mesmos impostos, a vantagem de Soares dos Santos é poder obter crédito para se expandir e continuar a trabalhar - produzindo riqueza e dando emprego; e também "percebe" que Portugal e a banca nacional não podem dar essas condições à Jerónimo. Mesmo assim, o rapaz-adão quer à força que a Jerónimo sofra, que pague demais, que não se possa expandir, que não crie mais emprego, que tenha que andar ao sabor do maior número possível de imprevistos e arbitrariedades fiscais - em suma, que definhe. É este o patriotismo da esquerda-súcia; uns perfeitos adiantados mentais do progressismo. Para estes palhaços, nós - enterrados em dívidas e em proxenetismo fiscal e anquilosados como economia - estamos muito bem e não precisamos de mudar um átomo.

Ass.: Besta Imunda

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