ELES ESTREBUCHAM E ACOMETEM-SE DE PÂNICO
No momento em que o Supremo Tribunal Administrativo cumpre as suas obrigações e funções, e intima o Ministério das Finanças a entregar à Associação Sindical dos Juízes as despesas do último Governo de José Sócrates com cartões de crédito e telemóveis, assim como as respectivas autorizações para a sua utilização e os beneficiários dos mesmos, nós, os amantes da Verdade, da Transparência e da Justiça, rejubilamos. Essa decisão, datada do passado mês de Dezembro e já não passível de recurso, vai obtendo reacções por parte dos mais socratistas mais acossados e mais amedrontados pelo exercício de mistificação em que redundaram duas legislaturas fraudulentas no âmago. Novamente os socratistas. Eles em nada se congratulam com a natural e normal prestação de contas dos seus supostos servidores públicos: Sócrates e os seus não podem prestar contas nem ser objecto de escrutínio, depois de terem exercido funções. Por que será que avulta tanto pânico e desatino entre essa gente perante o crivo pedido?! Não deveriam ter nada a temer. Chamam-lhe «perseguição» e cometem a imprecisão de assinalar o Governo Sócrates como reformador da Justiça quando não passou de mero molestador estéril dos supostos privilégios da corporação pela castração metódica e selectiva da Justiça. Daí que, nesses anos de chumbo, contra a captura da Justiça pelo socratismo, só poderiam vulgarizar-se as chamadas violações do segredo de Justiça, compensatórias da falta dela, para revelar factos e verdades gravíssimos a jornalistas. Basta inspeccionar a putrefacção abominável em que consiste a conspiração contra o Estado de Direito patenteada pelo processo Face Oculta. As coisas são o que são. Não está nem a Justiça nem o Governo de Portugal a tentar criminalizar ex-governantes nem com processos de difamação retroactiva envolvendo a governação daninha do Primadonna. Basta a subtil, gradual e inexorável revelação dos factos puros e duros de um trajecto seboso. Não vale a pena criticar os magistrados pelo mero exercício dos seus deveres. As instituições estão a funcionar e só quem não deve, não tem nada a temer. Isto é absolutamente óbvio: se Sócrates, [ok, também Dias Loureiro, Vara, Isaltino, Duarte Lima e quejandos] não foi ainda devidamente condenado é porque beneficia de várias camadas de protecção. Cabe a uma Justiça livre da manápula dos partidos proceder à devida esfoliação dos respectivos estratos de mentira e dano.
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Ass.: Besta Imunda