MARIOLA GALAMBA EM MARCAÇÃO SÔFREGA A GASPAR

Uma das coisas que marca a diferença relativamente ao Passado é esta vontade de reformar o Estado, torná-lo bom pagador e em pessoa de bem: eis um esforço nada conveniente nas décadas passadas na hora de cevar amigos e deixar para as calendas a prestação de contas. Hoje vê-se que vai valendo a pena, pelo menos enquanto durar o descanso do esqueleto impune por ruelas parisienses. A propósito da divulgação, pelo DN, de um documento que explicita o esforço de Vítor Gaspar no sentido de uma correcção rápida do défice, o jovem deputado assanhado Galamba — tralha da tralha socratista deixada como relíquia no Parlamento para inocular, emboscado, o veneno sectário de que o incumbiram —, vem bolçar uns reparos ao ministro. E bolça com aquela gula e aquela pressa facciosa e pesporrência politiqueira a que o abominável socratismo nos habituou. Admito que o imberbe colossal Galamba nem seja o que há de pior na referida tralha, mas por que se presta ele a estas saídas rascas e mariolas?! Prefiro os erros de zelo de Gaspar que as virtudes dissipatórias, a incúria e o olho gordo eleitoralesco do duo Teixeira-Primadonna.