NÃO PAGO CARALHO NENHUM!

«Enquanto partidário de todas as liberdades, não me incomoda nada que cada professor, como qualquer outro cidadão, decida fazer as formações que lhe aprouver e espatifar, como o entender, o seu próprio dinheiro. Além do mais, a incorporação de saberes e de competências pode sempre constituir um factor de desenvolvimento pessoal, mesmo que a formação obtida não conduza, na prática, a qualquer tipo de reconhecimento profissional, mercê do interminável e entorpecedor inverno que se instalou na carreira dos professores. [...] Se, neste país, até os funcionários do Banco de Portugal têm um subsídio anual para aquisição de livros, material informático, automóveis e segundas habitações, será que os professores, vergastados com cortes nos seus salários, congelamentos das suas progressões e confisco dos seus subsídios, ainda têm uma particular disponibilidade e voluntariedade para reduzirem mais os seus rendimentos e para se mortificarem com formações que, no fundamental, são iscos por medida e de que não tiram qualquer proveito pedagógico, didáctico e de compensação na carreira?» Octávio V. Gonçalves

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