O NICOLAU TAMBÉM É LAMENTÁVEL

As abébias dadas por Belmiro e Alexandre dos Santos ao colocarem as suas holdings a salvo e a seco na Holanda, está a ser um festim para os socratistas. Percebe-se a vingançazinha sequiosa em decurso. Tiram a barriga de misérias com um tipo de crítica tão justificada quanto absolutamente demagógica. Quem lhes ouve as palavras ao Ricardo Costa, ao Nicolau, ao pessoalzinho do Espesso, tudo gente que amparou e embalou as políticas mortíferas dos socialistas, percebe que foram todos ainda mais lamentáveis nos anos Sócrates. O empório do empresário Soares dos Santos, ao que se sabe, não está a desactivar o Pingo Doce nem a desempregar em massa.

Comments

Contra.facção said…
Joshua
Isto é uma declaração de solidariedade com os fugitivos, por razões patrióticas? Que raio tem os socialistas a ver com ganância dos nossos pobres ricos?
A SIC e o Medina Carreira é que devem estar obtusos pelo tempo de antena que deram ao filantropo, que era anti Sócrates e pelos vistos, em atos, é anti Passos Coelho.
A Mal da Nação!
joshua said…
Tem razão, meu caro. Tem toda a razão.
Anonymous said…
Note-se que no plano moral, não posso deixar de reprovar - ou pelo menos lamentar - a deslocalização fiscal dos lucros bolsistas da "Jerónimo". Por outro lado, sei bem que nada do que foi feito é trapassa, ilegal ou ilícito (até foi aflorado por ele-próprio como possível há muitos meses). Os rapazes imbecis e teóricos das liberalizações dos mercados (que pensavam que iam vender biliões de cigarros aos 'pobres' chineses em sentido único...) assim como os arquitectos-supremos das Off-Shores é que arranjaram definitivamente maneira dos Estados não controlarem nada, não saberem nada e não poderem impedir nada fazendo leis inúteis. Além do mais as "transferências electrónicas" e em tempo real tornam qualquer trambiqueiro em banqueiro - da noite para o dia. O sr. Alexandre Soares dos Santos não é benemértio em primeiro lugar; é vendedor e distribuidor de produtos alimentares. Quer lucro, quer retorno pelo investimento, quer pagar pouco; e quando foi criar riqueza na Polónia não foi por amar polacos ou por apreciar-aos-molhinhos as polacas roliças de meia-idade; foi fazer dinheiro. "Todos não seremos demais para ajudar Portugal", pois sim: mas quando o Estado tiver MESMO de emagrecer para equilibrar as contas, começará a despedir em massa - para não voltar a contratar. Se por outro lado 'algo' melhorar, a "Jerónimo" poderá contratar mais; é dele(s) que depende a redução do desemprego. Antes de todas as crises, já as AutoEuropas, Renaults e outras negociavam fiscalidade à medida com todos os Governos - e todos se vergaram, dando-lhes um tratamento de favor em detrimento das empresas portuguesas; onde estava então o "patriotismo"? Porque pagam uma oficina-auto ou a Pastelaria Gouveia mais IRC do que a Banca Comercial, se dão emprego a mais gente por muito menos dinheiro - mantendo-os maquiavelicamente em silêncio-social?

Ass.: Besta Imunda

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