PORTUGUESES, FAÇAM COMO ELES, DESEMERDEM-SE!

Se é verdade que cerca de 500 profissionais de saúde portugueses estão dispostos a rumar a França e a mudar de vida [antes que a loucura e o desespero se apossem de si, dados os abundantes sinais kafkianos numa sociedade ainda mais kafkiana], de acordo com as candidaturas recebidas pela Arrime, deve haver uma enorme confusão no ar nacional. Mas então não eram Angola, Brasil, Guiné-Bissau e demais países lusófonos a nossa grande aposta e prioridade, nosso novo grande desígnio de emigração, ok, no Ensino, mas por que não no resto?! Gostava que Passos, Relvas, alguém, esclarecesse isto, antes que surgissem as bocas de regozijo irónico e escárnio, dispostas a ver, nesta disposição d'Os Quinhentos, mais uma catastrófica consequência do célebre apelo imberbe do Governo a que toda a gente se desemerde, saindo do País: «A realidade é que há jovens desempregados que precisam de trabalhar.» Sophie Leroy

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