ELE FOI À MANIF DO TERREIRO DO PAÇO

Foram várias as testemunhas que esta tarde, no Terreiro do Paço, viram o Parisiense de braço dado com o Fóssil Arménio a gritar palavras de ordem. Inflamado de patriotismo e furor democrático, não resistiu ao estribilho «Passos Gatuno» ou «Não há Cu para a TSU». Passada a palavra, fomos para lá e o confronto foi inevitável, sobretudo quando Paulo Campos veio à conversa. Atirou-se, com o melhor esgar, a rasgar: «Não percebo, pá. Toda a gente tem nojo ou medo do Paulo Campos, pá. Então não chamas o homem que é tão porreiro a conversar contigo para dar todos os esclarecimentos? Achas justo ostracizá-lo apenas porque escondeu 750 milhões de euros ao Tribunal de Contas e por outras coisas e contas escondidas com que, só à conta das PPP, Carlos Moreno, José Gomes Ferreira, Paulo Morais e outros grunhos da Direita Decadente vêm asfixiar democraticamente a gestão dos meus governos socialistas? Não sabem dar ouvidos ao Cândido Santos?! Já não me bastava o Crespo, a Moura Guedes, a Helena Matos e o Correio da Manhã, tinha de ter um dinossauro à perna?! E, sim, antes que perguntes o que faço aqui, no Terreiro do Paço, entre os ranhosos da CGTP, recordo que o Campos das centenas de milhões de euros das PPP que terá metido no bolso das construtoras amigas está disponível para uma grande entrevista contigo. E agora vou ali apostrofar o Gatuno e a merda que fez no défice 2012». Foi o monólogo possível. Afinal ele é o célebre Primadonna com o qual, ainda esta semana, o grande Procurador Socialista e Estátua de Sal do Regime, Pinto Monteiro disse ter falado talvez apenas uma vez.

Comments

Bmonteiro said…
Rex
Viu a frase edificante no DN de hoje,
do proxeneta Faria de Oliveira?
A privatização da CGD deve ser feita com o PS.
Que outra coisa seria de esperar.
Ou seja, no Largo do Rato, ou na Lapa.
Cumpts.

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