CORRUPTOS, BÊBADOS, SECTÁRIOS, EXTREMÓFILOS
Tenho pena da Senhora Procuradora Cândida Almeida. Não sabe o que fazer com os esquemas ladinos de alguns dos nossos decisores políticos. Como provar que no Freeport o dinheiro de corromper foi para o bolso do decisor político corrupto? Como descobrir o paradeiro dos 30 milhões de Euros que o GSC – German Submarine Consortium – pagou à ESCOM, do grupo Espírito Santo, empresa que fez assessoria na negociação das contrapartidas e criou uma empresa offshore para lidar com as receitas? Como prender alguém no caso de corrupção política grosseira Cova da Beira? Ou meter dentro os conspiradores políticos no caso Face Oculta? Que políticos e partidos portugueses estão associados a sucessivos esquemas lesivos do dinheiro dos contribuintes, milhares de milhões nas últimas PPP, dois mil milhões nos submarinos, um Filho da Puta a viver, em Paris, do que jamais poderia ter ganho ou acumulado num País perfeitamente normal. Cândida de Almeida está só, acossada no seu labirinto. Se manifestamente protegeu um, talvez se sinta obrigada a proteger outros sob o foco da Política Global, nisso se jogando o nosso prestígio e a nossa imagem como um todo. Por isso fica perplexa que os mesmos filhos da puta que se questionam, e bem, sobre se o presidente da ESCOM, Luís Horta e Costa, já prestou declarações e por que por ventura está ainda em liberdade, e se atiram a Paulo Portas, às suas fotocópias ou originais, aos documentos relacionados com os contratos dos submarinos desaparecidos do Ministério da Defesa, olham para José Sócrates sem um frémito de vómito, sem um esgar de nojo, sem um fio de imparcialidade. Temos, efectivamente, uma casta de reles criminosos filhos da puta à caça dos corruptos do adversário, mas derreados e benévolos para com os seus corruptos, rapinadores. Que casta de extremófilos filhos da puta! Tenho, efectivamente, imensa pena de Cândida de Almeida.
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Se Portas claudicou, que pague por isso. Outros que perverteram e abusaram em todo o seu percurso não podem continuar a rir de ti, João, e de mim.