A GRAVIDEZ DO AYATOLLAH MÁRIO SOARES
Os tempos são efectivamente de guerra entre o statu quo de um conjunto de bem postos no Regime, os plutossocialistas, e todos os que lutam por todos os pressupostos reformistas que nos permitam viver consolidadamente sob as regras europeias que assinámos e as exigências brutais de uma moeda única forte. Se há interventores na praça pública que já gastaram todas as munições de credibilidade, Soares-fax-de-Macau, amigo dos amigos dos amigos BPN e do diabo a quatro dinheiro-poder-negócios-influência, é um deles e o que é horrível é que lhes dêem microfone duas ou três vezes por semana. Porquê? Não é em meu nome nem no teu, leitor. Só pode ser em nome da Republiqueta maçónica, islâmica, plutossocialista a que preside na sombra, esse aiatola plutossocialista. Repare-se na quantidade de vezes que os soares falam, falam, depois os sampaios, mais tarde os alegres e vira, e outra vez. Ora estes senhores são o lastro do Regime, são a corrupção de processos, são o jogo viciado do Regime, são os substitutos do poder de Salazar, sendo e fazendo na sombra em manobras, conspirações, reboliços e estados de alma suspeitos o que Salazar, sem os danos económicos ao País ou o enriquecimento pessoal, era e fazia. Rei morto, rei posto. A democracia e a liberdade de expressão formalizaram-se. Não é disso que se fala aqui. O problema é que a pátina mais negra e subterrânea de influências, tráfico de favores, bichinha de rabiar nos bastidores do Regime, fez, com os soares, os sampaio, os alegre, um triste percurso todos estes 39 anos, garantindo renda a um punhado de abéculas tutelares e paralisando o País no plano da economia, do mérito, do investimento. Se isto tem estado ao sabor e segundo o agrado dos Soares, dos Alegre e dos Sampaio, está na hora de mudar radicalmente. Soares, o plutossocialista dos plutossocialistas, está grávido de si mesmo e, até ao túmulo, nunca parará de inchar e se parir papal e tutelar e imprescindível a Portugal. Pois eu garanto que já basta! Foi preciso dizer «não» ao salazarismo. É preciso dizer «não» ao plutossocialismo.
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Isto, não é uma cleptocracia maçónica, isto mais parece a cosa nostra.