O PACIENTE

«Em 2013, num país europeu que pertence à União Europeia e à sua União Económica e Monetária, haver um cavalheiro que conquistou os seus pergaminhos na IIIª Republica a defender a democracia contra os comunistas, civis e armados, que em 1975 quiseram instituir uma nova ditadura após a recente liberdade que o 25 de Abril nos ofereceu, estar agora a dinamizar “ um encontro de ideias ” da minoria dos que nunca aceitaram a democracia representativa, para conjugar acções de derrube anticonstitucional do Governo legitmamente eleito, é a confirmação de que a consulta ao Dr. Damásio tem de se efectuar com mais frequência. Pode ser que ele lhe esclareça que ser o tio Peppone da esquerda marxista do arco antigovernamental e antieuropeu é um papel ridículo que só existe na sua imaginação, apesar de concedermos o desconto ao facto de que ser republicano, evidentemente, não é sinónimo de ser democrata. [...] A personagem de antes de ontem, de ontem e de hoje. Arauto da democracia, o primeiro primeiro-ministro da bancarrota, presidente da república atolado em Macau por Mateus com a mão na massa, perdedor de eleições pelo voto dos portugueses e, agora, de mão estendida a pedir migalhas a quem sempre o desprezou.» Maurício Barra

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