CHAND, SÍMBOLO DE UM ULTRAJE


Cenas como estas exigem contínua mobilização planetária. Milhares de Chand o demandam. Clamam pela acção e intercessão de milhões de Oprah e de outros activistas. Suspiram por milhares de milhões de gritos e Poemas de Intervenção. Em Portugal, cenas como aquela pedem largos pronunciamentos veementes e cortantes do Bloco de Esquerda, incapaz de um discurso anti-taliban e anti-extremismo islamizante. Claro que alguns radicalóides de 'esquerda' desejariam vergastar com fuzilamentos as nádegas de certos capitalistas que 'talibanizam' Portugal com crueldades culturais — um Rui Nabeiro não compreende tal mediocridade humanística nem a compreenderia o grande mecenas Calouste Sarkis Gulbenkian —, com a apropriação fechada e gananciosa dos seus lucros, colocados imaginativamente em offshores. Estes talibans capitalistas da vida nacional captam e devoram avultados subsídios estatais, mas depois criam 0,5% de emprego. Nada aprenderão, sobretudo a socializar a sua riqueza, até que a vida geral se torne impossível e o clamor social ainda mais agudo e devastadoramente violento. Está tudo ligado. O drama de Chand necessita que nos interessemos activamente por ela. O ultraje da pobreza portuguesa, agudizada despudoradamente pelo consulado cretinóide socratinesco, exige outras políticas e uma outra seriedade responsável em políticos comprovadamente impolutos e independentes de clientelas e perpétuos favorecidos.

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