CAVACO, O CAGALHOTO SEMANAL E AS YIELD

Poucos presidentes teremos tido tão presos por ter cão e presos por não terem, como Cavaco: alvo justo da nossa crítica e alvo gratuito e paneleiro da crítica dos valupis e dos filhos da puta na RTP, ao Domingo. Não vejo filhos da puta a comentar na RTP ao Domingo, e se fico a saber aquilo que já sabia que iria ser dito é porque o JN me faz o desfavor de citar um filho da puta. Por isso não os comento a eles, mas fica-se a saber que tudo corre bem aos filhos da puta que comentam o que foderam, como o supremo energúmeno que anda cá e lá para debitar o cagalhoto semanal. A propósito do Conselho de Estado, diz-se que deveria ser incendiário e satisfazer a agenda impaciente e incompetente da Esquerda Sôfrega. Deve ser. Mas agora que a 'yield' das obrigações do Tesouro a cinco anos baixa para os 3,938% face aos 4,891% pagos por Portugal na emissão sindicada de dívida a cinco anos realizada em Janeiro deste ano; agora que a taxa de juro associada aos títulos a dez anos desliza para 5,218%, também um mínimo desde Agosto de 2010, numa sessão em que a percepção de risco da parte dos investidores em relação a Portugal dá sinais de alívio em todos os prazos, vêm os aselhas, os arranjistas, os impacientes, os esquerdóides artrópodes, os Alegres e os Soares pôr e dispor, conspirar e escarrar, não tendo eles movido um dedo para longe da Excelentíssima Vampireza que sempre os bafejou, senão para que a coisa redundasse nos transes dramáticos de 2011. Sim, o alívio é tudo da sétima avaliação portuguesa aprovada pela Troyka, na semana da Nossa Senhora; e, sim, foi o facto de o Governo ter apresentado novas medidas para compensar o chumbo do Tribunal Constitucional. É duro, mas assim gira o mundo. Em cima do nosso pescoço. Portanto, bimbos, querem consensos? Esperem que Portas roa a corda. Quem impedir o agravamento da situação económica? Calem a merda das matracas. Se, no meio desta porcaria pegada, desde desgaste político e incerteza de cortes no âmbito sagrado das pensões e reformas, os partidos da oposição fizerem o favor de não complicar, nós, desempregados, pensionistas, explorados, pré-emigrantes, agradecemos o jeitinho.

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