HÁ ALGO DE GUEVARA EM ALEXIS TSIPRAS

Mesmo na derrota, morto, houve para Che uma vitória pelo símbolo. Do mesmo modo, tirando a morte e o símbolo, depois de vários contactos e muitas horas de impasse, Alexis Tsipras, líder do partido de esquerda radical grego Syriza, anuncia abandonar os esforços para formar um Governo de coligação por não ter conseguido «um Governo de esquerda que se oponha à austeridade», mas ganha porventura todo o balanço de que necessitaria para crescer num novo escrutínio, tão bravo e insubmisso se mostra como se todos os demais Países do Euro, e não o seu, é que estivessem à beira do precipício. O que ou quem o bafeja? Alexandre, o Grande, ou os das Termópilas?! Não excluamos como inspirador das ousadias tsiprasianas Prometeu ou Hades. Notável.

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