O BOM EXEMPLO DO ALEXANDRE

Vi o diálogo de Alexandre Soares dos Santos com o José Gomes Ferreira, ontem, no seu programa da SICN. Admiro-o. Ponto. Não me interessa o grau de conhecimento que tinha da promoção no 1.º de Maio. Interessa-me, mais que tudo, o que enunciou sobre a instalação do Grupo na Colômbia, sobre o sucesso na Polónia, sobre o compromisso irredutível de crescer mundialmente, de não despedir. Interessa-me a assunção de que o Grupo paga pouquinho, a protestação de lealdade para com com os fornecedores. O sentido social do Grupo, provavelmente muito mais robusto e fundamentado do que o que sucede na concorrência, mostra-se inovador e supletivo do progressivo afastamento do Estado: quem, na concorrência, presta o mesmo tipo de apoio financeiro aos seus colaboradores, se preocupa com a saúde e a educação dos filhos dos seus colaboradores?! Parece evidente que o Pingo Doce se consolida como uma marca afectiva incontornável, a cada dia mais difícil de bater, devedora dos princípios cristãos afirmados, ontem, e noutras vezes, por Soares dos Santos e família, o que é extremamente relevante dada a rarefacção de seriedade aos mais diversos níveis. Tal é muito mais relevante que o facto de ser impossível já esquecer o que significaram para a psique colectiva as compras de vantagem aquando do último feriado. Note-se que o alvo não eram os mais vulneráveis da sociedade, mas uma classe média sempre disposta a comprar o que habitualmente prescinde de comprar. 

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