Odiosamente,
Christine Lagarde tornou-se ainda mais na manifesta e despudorada face do Mal no Mundo. FMI, credores, mercados, tudo isso é o Diabo a danar famílias, Estados, indivíduos, esmagando-os sem mais considerações, apesar de ter havido Governos rapaces, políticos rapaces, uma ordem interna de poderes e privilégios que conduziram as contas públicas de vários Estados para o beco e para o buraco, já para não falar no papel inócuo ou estalineano da Comissão Europeia distribuidora de recursos, mas liquidatária de economias. Todo o Mal que medra no Mundo consiste e resume-se nos procedimentos que exemplarmente o Governo Sírio executa contra os seus próprios cidadãos, homens, mulheres, crianças [com aspirações cívicas semelhantes às dos britânicos e norte-americanos], liquidando-os, a fim de manter o Poder, os Privilégios, ambos viciantes e impartilháveis, o que, transposto para a economia mundial, consiste em que as entidades mesmas que movimentaram e perderam milhares de milhões, por inerência dos riscos de casino privativo não assumidos, passem a imputar a povos inocentes e indefesos o respectivo e rápido ressarcimento, enganadoramente chamado de "austeridade". O resultado é a disformidade e a injustiça totais: primeiro, no ominoso caso desobediente Grego, depois no caso ausente, porque nada mediático, Irlandês; mais tarde no talvez naufragar do caso obediente Português e, em breve, no eclodir brutal dos casos orgulhoso Espanhol e petulante Francês. De colapso em colapso... Deveria ser esta a Hora da solidariedade. Não é. É das bocas vexatórias lagardeanas, do salve-se quem puder ditado pelos nórdicos: não nos emprestam mais dinheiro,
Rui Moreira explica porquê. Vêm cá gastá-lo a conta-gotas, de hotel em hotel, a
gastronomizar, beijando o sol, laureando consoladoramente a pevide. É o sossego das formigas.
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e dos eleitores merdosos que os seguem