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Leonete Botelho |
Que se procure repisar obsessivamente o
Affair Relvas, mas se escamoteie por grosso
factos que explodem com o Estado Português, como as PPP, é que é trágico. Quanto ao referido
affaire ele-mesmo, cumpre enumerar alguns dados: o espião Silva Carvalho foi nomeado pelo Governo Sócrates; o Ministro Relvas recebeu
emails do espião agora na Ongoing a recomendar nomes para nomeações, mas não assentiu nem nomeou; o espião pediu para afastar uma
«deputada chata» do PSD, Teresa Morais, mas Relvas não o fez e até a promoveu; o Ministro Relvas foi ao Parlamento para ser inquirido e respondeu a todas as perguntas; uma jornalista toda boa com bons rabos de palha conectados ao bom Partido-Merda PS ligou ao Ministro para fazer uma pergunta exigindo uma resposta em trinta e dois minutos; o Ministro reclamou para a editora de Politica do jornal acabando por ser intempestivo e excedendo-se, mas arrependeu-se e pediu desculpa pelo facto; se é verdade que se alega o exercício ilegítimo de pressão, trata-se da palavra do Ministro contra a palavra da editora de Política do
Público, Leonete Botelho; o Ministro foi responder pessoalmente à ERC. O Ministro pode até ser sistémico no sentido politiqueiro e bloco-centralista do termo, provavelmente não será flor que se cheire, indiferente e insensível a gestos humanísticos como, por exemplo,
este, mas até prova em contrário, este
affaire resume-se a um combate subterrâneo sem tréguas entre os resíduos do PS socratesiano, com as suas cascas de banana, resíduos intra-
Público e extra-
Público, à procura das suas vitórias reles palacianas. Por isso e só por isso, não contem comigo para esse peditório.
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