DA BANCARROTA MORAL DA JUSTIÇA PORTUGUESA

A iminência da Bancarrota Portuguesa é qualquer coisa de original. Porque não se trata de uma iminente bancarrota, mas da soma de várias num mesmo País. Se houver uma falência do Estado Português, ela foi precedida por outras microfalências, instituição a instituição. Na Justiça, por exemplo. A fonte da nossa degenerescência? Os partidos. Especialmente o PS socratista que a prostituiu tão completamente até ao ponto de o mesmo partido emudecer completamente sobre ela hoje: o que há a dizer de uma Coisa que se usa para benefício próprio e prosperidade da omertà do Regime?! O se passa no Ministério Público? O mesmo decadente de sempre. Pinto Monteiro abandona o cargo de Procurador-Geral sob uma aura de protecção aos deslizes e nódoas do Poder Político Socialista e de obstaculização sistemática e ostensiva do Poder Judicial, sempre que este teve nas mãos provas, indícios e sinais que abalassem o Regime pois comprometeriam os seus principais actores. Por mais que os políticos pós 25 de Abril tenham tido contra si processos instaurados, o MP não escapa de uma suspeita muito clara: protecção ostensiva, razão pela qual quase concluiu a olho não ter existido qualquer ilícito criminal em nenhuma delas. Pinto Monteiro foi somente o rosto que se pode dar a uma desgraça anunciada: politizou a sua função e mais não fez que ser socialista, isto é, mero amanuense do desGoverno socialista e respectivos desígnios de devastação e descontrolo do erário. Nenhuma desvantagem eleitoral foi resolvida judicialmente graças a Pinto Monteiro. Os problemas políticos de corrupção e desbragamento no desempenho de funções tem somado e seguido, mesmo com esses partidos reeleitos e reforçados no voto. Também graças a Pinto Monteiro. Os chamados assassinatos de carácter e a cultura da calúnia têm deixado em perfeita paz e sossego todos os assassinados e caluniados que efectivamente roubaram e geriram a coisa pública danosamente, por todos os meios dissimulados ao seu dispor. Porque ser corrupto é também armar-se de todos os recursos da dissimulação e da impenetrabilidade para vir depois eructar, com as costas bem quentes, que não havia provas. O socratismo pariu um tipo insólito de discurso e comportamento que passa pela defesa canina da naturalidade e legitimidade do roubo e do saque dos seus, transmutando-se em fervoroso defensor do Estado de Direito e da decência nos casos fora da respectiva facção. É uma doença moral que ainda lavra e explica a Morte do Actual Regime Português. O que temos tido é a politização consumada da Justiça, sobretudo na defesa de quem está a tirar máximo proveito dela-Política, e a desjudicialização da política, com evidentes vantagens no enriquecimento ilícito e numa percepção aguda do estado de impunidade à sombra do que o socialismo socratista conduziu toda a sua actuação. Perante os danos causados à sustentabilidade do Estado Português pelos dois últimos Governos Socratistas, esboroa-se o poder PSD-CDS-PP consignado no Parlamento, esboroa-se a autoridade suposta no Governo PSD-CDS-PP e dissolve-se o magistério, último recurso, da Presidência da República. O PS está em todo o lado e domina tudo. Ainda. O seu último Governo apodreceu por causa da obstinação em fantasia e do abafamento da liberdade interna a qual escassa e pontualmente se insurgia perante comportamentos horrendos com os recursos públicos. O caso Freeport, por exemplo, poucos danos causou às pretensões socialistas nas eleições 2009, que foram ganhas através da mentira quanto ao Défice, da ocultação do problema da Dívida; foram ganhas mediante a perfídia, a impostura dos aumentos na função pública e a baixa fraudulenta do IVA. O Regime resume-se bem na acção de sufocamento da verdade exercida pelo poder socratista, uma vez que as múltiplas negociatas e os múltiplos arranjos Construtoras-Banca-Governo comprometeram gravemente as nossas vidas e a nossa economia sem vozes contra de maior. Um Estado destruído pela corrupção condena os nossos bens, dinheiro, saúde, esperança e futuro. Não fomos a tempo de salvar Portugal de afundar em dívida. Por mais que apontássemos o dedo, o adversário tinha os media, tinha os adão e silva multiplicados nas TV, nas Rádio, na Imprensa, a espingardar anónima e telecomandadamente nos Fora da TSF e outros. Não fomos a tempo de impedir o pior, ao derrubarmos um Governo repleto de malfeitorias e negócios ruinosos. Fomos todos prejudicados por uma Justiça submetida ao mau carácter dos decisores políticos e à mais completa e obscena avidez no exercício do Poder Executivo. Resta-nos agora esperar que ocorra uma serena revolução ética e de independência completa com Joana Marques Vidal e todo esse lastro se reverta.

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