DIAS DE CREPÚSCULO

Ninguém suportava José Sócrates por todas as razões da evidência, logro, dissimulação, experiência directa de toneladas da mais pantomineira demagogia charlatã. Poucos suportam Miguel Relvas, espécie de reedição do político português típico, mas num outro registo muito longe de espalhafatoso e estéril, pelo contrário: duro, realista, mortífero tanto quanto a realidade pode ser mortífera. Tendo em conta o ponto a que chegámos, mesmo os penedos dizem verdades. Mesmo as rãs nos charcos coaxam verdades. Nos hospícios e hospitais psiquiatras, não faltam doidos a expender verdades. Mesmo um Político, com anos de constatação desta podridão, diz verdades insofismáveis. Quem poderá contradizer Relvas, nestes dias de crepúsculo, decadência e catástrofe?!

Comments

floribundus said…
as alforrecas do 'piésse' não gostaram do que disse o Álvaro sobre a dívida e insultaram-no

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