NOVOS GASES DA FÉTIDA PROCURADORIA
De Pinto Monteiro, ex-Nulidade na Procuradoria, podemos esperar tudo: inacção, imobilidade, frouxidão, parcialidade, dilação, defesa canina do PS corrosivo e corrompido, imagem do Regime e todo o seu desastre. Efectivamente, sob o ex-Procurador Pinto Monteiro, a corrupção de Estado lavrou em rédea solta nos últimos anos, roubou-se em larga escala num extenso conluio Banca-Política-Advocacia-Construtoras, mas Pinto Monteiro estava lá para garantir que, no imediato, se esbulhasse em sossego e segurança o Estado Português, e, mais tarde, mais tarde é hoje!, os contribuintes, pois a factura chegou. Uma factura violenta. Só com um Pinto Monteiro assim eficaz como um tampão, ágil como um javali coxo, seria possível que se falisse Portugal numa aura gloriosa. Vai-se a ver, Cão, Gato e Periquito Político roubaram e devastaram o erário público com ampla e notória evidência, daquele tipo de evidência que se adentra pelos olhos. Uma sorte colectiva a benevolente transigência cooperativa do fétido Pinto Monteiro! Estão a ver as greves nas empresas públicas de transportes contra o corte dos privilégios obscenos, contra o fim das isenções para familiares, contra o fim dos prémios de comparência e cumprimento dos horários?! Agora transponham esses princípios de 'justiça' e 'boa gestão' para a pornografia institucional, onde só pode haver prémios por se ser duplamente cego, triplamente surdo, mas não mudo para entrevistas deslavadas. Sim, temos visto de tudo na fétida Procuradoria e noutros antros onde supostamente os cidadãos e contribuintes deveriam ser defendidos com unhas e dentes. Mas não. O PS, os partidos, é que são defendidos com unhas e dentes, dentes que nos mastigam, unhas que nos laceram. Compreendo o esforço desmesurado, quixotesco, de alguns media por colar Pedro Passos Coelho a essa grande omertà desonesta e rapace do passado recente e que caracterizou os últimos anos de tempestade socratista. Pode vir Passos tostar na grande arena das suspeições. Pode arder em lume brando nos media quem se quiser fazer arder: nada se comparará, pelos séculos dos séculos, ao grau de roubo e descaramento, ao gravíssimo dano causado aos Portugueses nesses anos de circo.
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