UM PARTIDO QUE CHEIRA MAL DA BOCA

O PS é um partido decadente. Um Partido que atura o octogenário Soares nas suas desmarcações do Memorando e um Sampaio conspirativo e pitonísico, não tem passado recomendável nem futuro que se augure. Um partido com tal mau hálito na boca não tem elixir oral que lhe valha. Será sempre doentio e sinal de decadência fazer uma coisa na Governação e outra na Oposição: na Oposição, este PS esquizofreniza a sua retórica, ameaçando, por um lado, com um Extremismo Bufo de Esquerda e, por outro, inventando saídas e alternativas com menos Troyka e menos Memorando as quais não sabe nem tem como concretizar. Mandar imprimir dinheiro, deve ser. Todo o nosso Sistema Político tende a ser doentio e a cheirar mal, mas é o PS a exceder-se, partido degenerado, decadente, tomado por facções que governaram Portugal como poderiam ter arrombado caixas de multibanco. Os deputados Galamba e Pedro Marques, por exemplo, parecem metralhadoras sempre engatilhadas. A sua deputação é feita de emoção descontrolada disfarçada com passes de eficácia retórica pífia e disfuncionalidade entre as ideias e a falta de dinheiro para as cumprir. Falam, falam, engasgam-se, seca-se-lhes a boca com os idosos na ponta da língua, com a crueldade dos cortes da Direita, cortes cegos da Direita. Os deputados Galamba e Pedro Marques agora aparecem tribunos de Esquerda como eu, quando me visto de Menino Jesus, apareço puro e louro, brilhando nos resplendores da primeira infância. A deputação socialista continua no seu conforto e desmemória, regada a Audi mais baratos que BMW. Ponto. Pedro Marques e John Galamba são partes de um Partido de Ricos que empobreceu o País rapidamente, e mostram competentemente o completo desequilíbrio entre o passado e o conteúdo, entre a forma e a má intenção, a voz enérgica e a esterilidade, inconsequência própria da cultura política portuguesa onde a oratória parece tudo, tem de ser competente, eficaz, mas bacoca porque não há dinheiro, persuasiva e pedante, mas balofa porque não há dinheiro, arregimentada dos números e dos dados, mas inane, porque não há dinheiro. Andou o País a assistir aos poderosos momentos políticos das imbatíveis intervenções parlamentares socratistas em que o verbo alimentava a idiotia do intelecto e promovia a acção imbecil e impostora, para quê? Espero que Seguro varra o ranço socratista que enche de cínico o Parlamento e de lodo as fossas do Rato. Nem os farrapos do socratismo acabam de ser limpos nem o PS se vê livre da sujidade socratista, com os seus talentosos hipócritas incapazes e irresponsáveis. Há um largo futuro no deserto para esse PS cujas figuras históricas fecharam-se copas na sua omertà 'democrática' só para eles, no venha-a-nós só para eles, líderes tarimbados no devorismo governativo, tão independentes como Teixeira dos Santos submetido aos ditames e interesses eleitorais, rasurando os nacionais, gente vinda do Cu de Judas, como Vara e Sócrates, mas que logo aprende os caminhos da riqueza instantânea, ilícita, jovens quadros partidários ambientados nos meandros geniais em que Paulo Campos 'empobreceu', acumulando milhões comissionados, secretos, offshorizados, bem urdidos, em suma tudo gente, afinal, com evidentes e superiores capacidades de comunicação. Sim, do que necessitamos é de comunicação. Isso.

Comments

Floribundus said…
os caras de cu lavam os dentes cariados no bidé
arruinaram os contribuintes a quem chamam 'estado social'

'in oculum descansum est'

« diz o melro pró picanço
no 'ilhó' é um descanso »
Grego said…
antes ter mau hálito do que exalar putrefacção mental.

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