ESTADO TERMINAL OU MÓDICO?
«Muitos sabiam que chegaria o dia em que teríamos de fazer esta escolha dramática, entre mais impostos ou menos despesa pública. Estava escrito na dinâmica das despesas com pensões de reforma, ditada pelo envelhecimento da população, e no número crescente de apoios para combater a pobreza numa economia que não crescia. A recessão em que vivemos há praticamente três anos acrescentou a despesa com subsídios de desemprego. Durante o tempo do crédito fácil criou-se a ilusão de conseguir distribuir sem criar mais valor, como quem come um bolo que não existe. Hoje percebemos que só se pode distribuir mais se se produz mais ou se quem tem mais rendimento estiver disposto a receber menos para dar a quem mais precisa. Mas a fúria a que temos assistido contra o Orçamento do Estado para 2013 por parte de ex-ministros e de alguma elite portuguesa revela bem que quem ganha mais não está disposto a pagar mais impostos para garantir o Estado social que temos.» Helena Garrido
Comments
'comensais do orçamento'
recebida por e-mail
'a asae acaba de encerrara assembleia,
porque comem todos do mesmo tacho'
cada vez mais pobre 'pago e não bufo'