POLITICAMENTE FANHOSO

Evidentemente que todos percebemos em Passos nada mais que a prudência da obediência nos fora europeus, com o País a passar incólume e sem reparos de maior externos apenas porque paga, apenas porque cumpre e deseja cumprir, apenas porque não bufa rebeliões inconsequentes na hora H, apenas porque tem Gaspar e não um Paspalho como quase todos os Ministros das Finanças e Eleições do Passado. Seguro, porém, revela outra coisa complementar e prosaica desse Passos by the book no areópago da Europa: a fantasia, uma fantasia politicamente fanhosa. Fantasiosamente, insiste na ideia da treta de conciliar a disciplina e o rigor orçamental, certamente à maneira socialista com cataratas de dinheiro inexistente entornado a eito, com a prioridade ao emprego, coisa que, diz Seguro, tem de ser encontrada a nível europeu e nacional, mas que, tanto quanto vemos e sabemos, ainda não foi encontrada a nível europeu e a nível nacional se depara com óbices brutais. Isto é lindo. Para começo de conversa, ficaria bem ao líder socialista mostrar-nos o contributo activo do PS para este Orçamento 2013, ponto por ponto. É que ainda não percebemos onde é que o PS acha que nos poderia suavizar a carga confiscatória. Não há nada que o PS aduza?! Só o voto contra?! Pouco. Covarde. Só isso e conversa mole sobre carros de alta cilindrada ao serviço do Grupo Parlamentar.

Comments

Floribundus said…
da almofada da cama passou passou ao coxim do sofá.
o gajo debita palavras, mas não diz nada que se aproveite
Grego said…
O pior cego é aquele que não quer ver. Que segue de forma canidea, a pérfida caminhada ovina rumo à inevitável olimpíada da falência em 2013. Que lê, em regime de exclusividade, os sublinhados a laranja, nos relatórios de execução orçamental, ignorando a substância que, de forma contundente, tem sido arrasada por economistas reputados e de formação idónea, ao contrário de ministros "pitbull" com diplomas por encomenda. Que advoga a destruição da classe média como única forma de criar emprego e de incrementar o crescimento económico. Que ignora o documento com mais de 500 propostas apresentadas pelo PS, afirmando que o mesmo é um partido covarde e de líder fanhoso. Pois eu prefiro alguém que, mesmo com incertezas, se aventure na procura de soluções, ainda que as debite anasaladamente, do que um dejeto político que se limita a defecar aquilo que engoliu, mesmo que, em registo de tenor.

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