4 ANOS DE CUNHAS E CORTES SELECTIVOS
Todo o edifício de racionalização de gastos brandido pelo PS-governo cada vez se assemelha mais ao racionamento dos gastos, mas só com putativos adversários políticos e vozes contrárias, quando o favor que pede o favorzinho e o jeito que faz o jeitinho, com jeito tentaculiza o seu Poder de Cunha até às barbas dos institutos da governação e da própria governação. Escrevo isto ciente do que representou para mim, ao fim de doze anos de trabalho docente consecutivos, estes estranhíssimos quatro anos de desemprego intermitente, estranho, pegajoso, resiliente. Se o vício despesista do Estado é congénito à nossa 'democracia' e vicioso, percebe-se bem que esta 'democracia' engendre uma selectividade de favor mais alargada e geral para além do que desejaríamos imaginar, sobretudo tratando-se de ano de eleições. De sinecuras e trabalho fantasma está o Estado cheio. A ventosa partidária recobre tudo. Talvez o país todo. Como lhe escaparia o Ministério da Educação?: «O Ministério da Educação deverá desembolsar este ano lectivo mais de 600 mil euros devido a horas extraordinárias irregularmente atribuídas e a horários indevidamente ocupados, o que representa um aumento de 82,9 por cento relativamente a 2007/08.»
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Para reduzir esse desperdício só espero que não estejas a receber nenhum tipo de subsídio!