PGR APIEDA-SE DE MARINHO


Compreensivelmente, o PGR, enquanto grande atenuador e minimizador das grandes implicaturas consabidas do Caso Freeport, bem percebidas pelos cidadãos com um palmo de testa, vem apiedar-se de Marinho Pinto. Apieda-se porque sabe que, com o seu artigo livre e no qual escreve o que quer, tal como nós, o Bastonário fustiga o Processo Freeport nos seus fundamentos, a PJ no seu papel e o Ministério Público. Porque o faz, é, por sua vez, fustigado neste preciso momento por quase toda a Opinião, Imprensa e Bloga! Porquê?! Por se centrar na arquitectura e urdidura do Processo e não no respectivo conteúdo. Por obliquar em direcção a um papel de Defesa, atacando com as fragilidades orgânicas de constituição de uma Acusação. Estar sob fogo não é agradável. Por isso mesmo, a PGR tem piedade de Marinho Pinto. Compreende. Não comenta, nem contesta nem contraria o artigo do Bastonário da OA. Talvez pense precisamente da mesma forma porque em boa hora agiu semelhantemente. A PGR foi válvula de alívio do Grande Ilibado. Marinho Pinto exerce esse mesmo papel. O de Válvula: «O procurador-geral da República (PGR) considerou hoje que estão a fazer "um romance" à volta do processo Freeport e disse que o artigo do bastonário da Ordem dos Advogados não vai em nada interferir na investigação."Estão a fazer um romance à volta do caso Freeport, que é um processo em investigação como há mais cerca de 500 mil. Porém, gostaria que logo que seja possível tudo será tornado público", afirmou Pinto Monteiro em declarações à Lusa. "Logo que seja possível, gostaria que o processo fosse completamente aberto ao público e que todos os cidadãos tivessem acesso para que, de uma vez, ficasse tudo esclarecido", sustentou.»

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