QIMONDA,DIE WELT,DE BLUFF EM BLUFF


Até que ponto não é tóxico instilar esperança antes que qualquer coisa de verdadeiramente concreto se apresente, se consolide e seja a tal base sólida para que quem trabalhou na Qimonda possa efectivamente regressar/retomar o seu posto de trabalho? 'Terá apoios' não é sólido. 'Está a tentar' não é sólido. Nós sabemos que a Qimonda 'está a tentar', mas o efeito, ao fim de tantos meses, tem sido de todas as vezes bluffosférico: «A Qimonda está a tentar atrair investidores privados, sobretudo na Ásia, com o argumento de que terá apoios públicos, nomeadamente de Portugal e do Estado da Saxónia, revelou hoje o jornal Die Welt.O matutino alemão diz ter tido acesso a um documento confidencial que constitui a base para as negociações em que se afirma, a dado passo, que "a manutenção de quatro mil postos de trabalho na Alemanha e em Portugal abre caminho a importantes apoio do Estado".»

Comments

Helena Branco said…
Conheçemos bem a expressão "Pode ser" diz o povo que "pau-de-cera" é uma vela que derrete devagarinho...A metáfora encaixa bem no caso Quimonda...é um espécie de morre-e-não-morre para depois morrer mesmo? Oxalá que não para bem de muitos.

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